Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
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Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sex Nov 02, 2012 9:12 pm
Relembrando a primeira mensagem :
Those who are still on the world
And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
They are wearing: [Apenas Administradores podem visualizar links] | Time: 19:45/07:18 | Notes: BEACH TIME!
- Como sempre, você pegou muita comida - comentei para Haruka. Deveria ter, sei lá... comida para umas 5-6 pessoas na sacola que ele segurava. Nós nos sentamos em um banco e observamos a neve cair pelo patio deserto.
- Sim! Há muitas coisas novas na cantina, sem falar na maquina de vendas que colocaram - o menino disse, pescando alguma coisa lá de dentro. Melonpan, pelo o que eu pude adivinhar. Eu peguei um doce parecido da sacola e o examinei.
- Você vai conseguir comer tudo?
- ... eu não sei - pelo menos ele era sincero. Mesmo assim, sempre que eu saia com Haruka, me dava vontade de chorar e eu me sentia culpada. Alguns anos atrás, eu sabia bem pouco sobre a sua doença: as únicas informações que eu tinha era que a dele era bem pior que a minha e que um ataque poderia ser fatal.
Depois que eu havia descoberto que estávamos na mesma condição... bem, eu havia ficado bem irritada. A mesma doença. Aparentemente, as mesmas causas. Mesmo assim, ele poderia morrer a qualquer instante enquanto eu provavelmente tinha uma vida longa e feliz pela frente.
Bem, não tão feliz assim. Ao perceber que Haruka notará a expressão no meu rosto, eu desviei o olhar.
- Então... pegue o que você quiser! - ele comentou, sorrindo. Eu estava meio distraída, então demorei um pouco para perceber que ele falava comigo.
- Ahn... Ah! Ah, sim! - eu peguei um saco de balinhas de dentro da sacola e peguei uma bala de goma azul - Ei, amanhã... amanhã vamos nos encontrar na mesma sala como sempre, ok? Vamos nos sentar juntos, estudar juntos e conversar juntos, como sempre fizemos...
- Eu não posso prometer nada - ele me lembrou. Eu mordi o lábio e o encarei, irritada - Desculpa, Takane...
- Não diga isso nessa calma! - briguei com ele, irritada. Eu odiava aquilo: como ele podia simplesmente aceitar a morte, desse jeito - Ainda estamos vivos, não é? Podemos fazer alguma coisa!
Ele acariciou os meus cabelos. Eu estava corada de raiva, vergonha e frio, mas o encarava com uma determinação... bem, diferente. Da primeira vez que havíamos tido aquela conversa, eu havia chorado.
Não que a minha situação houvesse mudado muito desde então. Eu ainda era a mesma garotinha de antes.
Haruka sorriu.
- Takane, enquanto eu puder... enquanto eu puder, eu sempre estarei ao seu lado. Não pense no que vai acontecer quando eu não conseguir mais estar aqui, por favor.
Eu senti um aperto no coração naquele instante. Sinceramente, eu estava dividida: parte de mim queria socar aquele sorriso triste dele. Outra parte, queria abraça-lo como ele havia feito muitas vezes comigo e falar que aquilo não era o suficiente, que eu queria que o idiota ficasse ali para sempre.
Mas grande parte de mim queria simplesmente chorar. Eu abaixei a cabeça.
Se o mundo é um lugar como esse, então é melhor simplesmente... !
O telefone de Haruka deveria ter tocado pela milésima vez naquela manhã. Logo, eu cometeria um homicídio culposo e doloroso se o idiota não atendesse o telefone. Massageei a testa, tentando me acalmar.
Eu ia matar aquele cara.
O celular chamou até quase cair quando ele finalmente atendeu. Eu quase dei noticias animadoras para ele, do tipo "Ah, onde você está? Estou indo ai para te matar agora mesmo!", mas me contive.
- Bom-dia - consegui escutar a voz sonolenta dele. Bati a testa contra a parede.
- Onde você está? - voltando ao plano do assassinato...
- Ah, na cama, por q...
- HARUKA!
- Ah! Ah... eu estou acordado! Juro...! Zzz...
- SEU IDIOTA! - gritei, irritada - Francamente, era para já estarmos nas docas... se arrume e me encontre no portão!
Os planos eram para que eu e Haruka viajássemos hoje. Eu havia sugerido passarmos as nossas férias no colégio mesmo, mas a minha avó havia aparecido com aquelas duas passagens para o Caribe e meio que não havia como recusar, principalmente quando elas eram de graça e para comemorar meu aniversario.
Havia tido uma pequena guerra interna minha contra meus avós depois: eles eram absurdamente ricos e haviam se oferecido para pagar uma estadia em um resort de luxo para nós, mas eu havia recusado até a última fibra do meu ser. Ir para as Bahamas? Ok: estávamos no inverno e fora de temporada, as passagens eram baratas. Ficar no hotel mais luxuoso do lugar? Sem chances.
Por fim, acabamos alugando uma pequena casa na praia com quatro quartos por uma semana. Haviam mais algumas pessoas que iriam ficar no lugar, o que me fazia me sentir um pouco melhor: viver uma semana com Haruka me assombrava.
Olhando para o passado agora, talvez eu devesse ter recusado as passagens, ou aceitado o hotel luxuoso da minha avó. Talvez eu devesse ter acordado um pouco mais tarde. Tudo para perder aquela viajem.
Eu não tinha a minima ideia de como a minha vida mudaria na semana do meu aniversario.
- Sim! Há muitas coisas novas na cantina, sem falar na maquina de vendas que colocaram - o menino disse, pescando alguma coisa lá de dentro. Melonpan, pelo o que eu pude adivinhar. Eu peguei um doce parecido da sacola e o examinei.
- Você vai conseguir comer tudo?
- ... eu não sei - pelo menos ele era sincero. Mesmo assim, sempre que eu saia com Haruka, me dava vontade de chorar e eu me sentia culpada. Alguns anos atrás, eu sabia bem pouco sobre a sua doença: as únicas informações que eu tinha era que a dele era bem pior que a minha e que um ataque poderia ser fatal.
Depois que eu havia descoberto que estávamos na mesma condição... bem, eu havia ficado bem irritada. A mesma doença. Aparentemente, as mesmas causas. Mesmo assim, ele poderia morrer a qualquer instante enquanto eu provavelmente tinha uma vida longa e feliz pela frente.
Bem, não tão feliz assim. Ao perceber que Haruka notará a expressão no meu rosto, eu desviei o olhar.
- Então... pegue o que você quiser! - ele comentou, sorrindo. Eu estava meio distraída, então demorei um pouco para perceber que ele falava comigo.
- Ahn... Ah! Ah, sim! - eu peguei um saco de balinhas de dentro da sacola e peguei uma bala de goma azul - Ei, amanhã... amanhã vamos nos encontrar na mesma sala como sempre, ok? Vamos nos sentar juntos, estudar juntos e conversar juntos, como sempre fizemos...
- Eu não posso prometer nada - ele me lembrou. Eu mordi o lábio e o encarei, irritada - Desculpa, Takane...
- Não diga isso nessa calma! - briguei com ele, irritada. Eu odiava aquilo: como ele podia simplesmente aceitar a morte, desse jeito - Ainda estamos vivos, não é? Podemos fazer alguma coisa!
Ele acariciou os meus cabelos. Eu estava corada de raiva, vergonha e frio, mas o encarava com uma determinação... bem, diferente. Da primeira vez que havíamos tido aquela conversa, eu havia chorado.
Não que a minha situação houvesse mudado muito desde então. Eu ainda era a mesma garotinha de antes.
Haruka sorriu.
- Takane, enquanto eu puder... enquanto eu puder, eu sempre estarei ao seu lado. Não pense no que vai acontecer quando eu não conseguir mais estar aqui, por favor.
Eu senti um aperto no coração naquele instante. Sinceramente, eu estava dividida: parte de mim queria socar aquele sorriso triste dele. Outra parte, queria abraça-lo como ele havia feito muitas vezes comigo e falar que aquilo não era o suficiente, que eu queria que o idiota ficasse ali para sempre.
Mas grande parte de mim queria simplesmente chorar. Eu abaixei a cabeça.
Se o mundo é um lugar como esse, então é melhor simplesmente... !
==/==
O telefone de Haruka deveria ter tocado pela milésima vez naquela manhã. Logo, eu cometeria um homicídio culposo e doloroso se o idiota não atendesse o telefone. Massageei a testa, tentando me acalmar.
Eu ia matar aquele cara.
O celular chamou até quase cair quando ele finalmente atendeu. Eu quase dei noticias animadoras para ele, do tipo "Ah, onde você está? Estou indo ai para te matar agora mesmo!", mas me contive.
- Bom-dia - consegui escutar a voz sonolenta dele. Bati a testa contra a parede.
- Onde você está? - voltando ao plano do assassinato...
- Ah, na cama, por q...
- HARUKA!
- Ah! Ah... eu estou acordado! Juro...! Zzz...
- SEU IDIOTA! - gritei, irritada - Francamente, era para já estarmos nas docas... se arrume e me encontre no portão!
Os planos eram para que eu e Haruka viajássemos hoje. Eu havia sugerido passarmos as nossas férias no colégio mesmo, mas a minha avó havia aparecido com aquelas duas passagens para o Caribe e meio que não havia como recusar, principalmente quando elas eram de graça e para comemorar meu aniversario.
Havia tido uma pequena guerra interna minha contra meus avós depois: eles eram absurdamente ricos e haviam se oferecido para pagar uma estadia em um resort de luxo para nós, mas eu havia recusado até a última fibra do meu ser. Ir para as Bahamas? Ok: estávamos no inverno e fora de temporada, as passagens eram baratas. Ficar no hotel mais luxuoso do lugar? Sem chances.
Por fim, acabamos alugando uma pequena casa na praia com quatro quartos por uma semana. Haviam mais algumas pessoas que iriam ficar no lugar, o que me fazia me sentir um pouco melhor: viver uma semana com Haruka me assombrava.
Olhando para o passado agora, talvez eu devesse ter recusado as passagens, ou aceitado o hotel luxuoso da minha avó. Talvez eu devesse ter acordado um pouco mais tarde. Tudo para perder aquela viajem.
Eu não tinha a minima ideia de como a minha vida mudaria na semana do meu aniversario.
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Takane Shion- Posts : 135
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Qua Nov 07, 2012 5:03 pm
A Devil in the World
14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
O Demônio passou todo o jantar calado, desviando o olhar dos presentes em direção a porta de vidro que recebia os finos pingos da chuva, como Lyon queria que aquela chuva fosse forte o bastante para abafar todo o barulho.
"Por que ela não olha para mim?" Ficava se perguntando. "Até a Momo conseguiu fazer amizade com ela."
Lyon levou o copo de água até a boca mas a força com que segurava o recipiente fez o mesmo explodir em vários cacos que cortaram sua mão e seus lábios.
- Desculpem... - Pronunciou e se levantou, indo em direção a porta de vidro.
Foi em direção a praia de areia úmida e lá ficou.
"Droga..."
Retirou um dos pirulitos que havia pegado antes do jantar e colocou na boca, o gosto doce e o gosto de ferro devido ao sangue se misturaram.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Qui Nov 08, 2012 9:44 am
Those who are still on the world
And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
.
Eu tomei o meu chá despreocupada e continuaria assim pelo resto do dia se não fosse pelo olhar de Haruka. Ele parecia me repreender, por algum motivo. Eu retribui o olhar, irritada.
- O que foi?
- Já sei, minha culpa - reclamei para ele, enquanto me levantava. Eu molharia um pouco as roupas de Momo, mas parecia estar tudo bem. Não considerava nada daquilo minha culpa, mas havia aprendido a confiar no julgamento de Haruka: ele considerava todos inocentes, exceto que houvessem provas o suficiente para demonstrar o contrario - Se ele tiver menos juízo que você, posso bater nele?
- Não.
Com essa pouca troca de palavras, fui até a tempestade. A chuva não me incomodava e eu apenas seguia até a figura negra que era Lyon.
Seu nenhuma cerimonia, peguei a sua mão machucada e a apertei com força. Eu, Enomoto Takane, estava de péssimo humor.
- Dói? - perguntei. Não havia nenhuma tentativa na minha voz para parecer gentil: havia apenas um misto de raiva fria e indiferença - Machuca? Deixa cicatrizes? É obvio. Você mexeu com vidro quebrado! Qualquer pessoa sã faria exatamente o contrario!
Eu estava sendo muito dura com ele? Provavelmente sim. Ele não havia quebrado o copo porque queria e era tarde demais para não se cortar. Mas eu não estava falando apenas do copo.
- Não se aproxime de mim.
Não havia nenhuma emoção junto com aquilo. O meu rosto era uma mascará construída ao longo de vários anos para aquele proposito. O vento estava forte e era como se pudéssemos ser jogados para longe. Eu não conseguia distinguir muita coisa além de Lyon na escuridão e sabia que a chuva agora estava grossa o suficiente para abafar nossas vozes.
- Seja como inimigo ou como aliado, fique longe - lhe alertei. A tempestade rugia e dificilmente a confundiria com a chuva fina e refrescante que caia a poucos minutos - Você vai se machucar ainda mais. Se Momo também pretender se aproximar, diga essas palavras para ela. Não pude salvar ele, mas talvez ainda haja qualquer esperança para vocês dois.
Me virei. Afastar as pessoas assim não era sinônimo de força, mas sim de fraqueza.
Eu me lembrava de quanto havia chorado quando tivera a mesma conversa com Haruka. Eu estava muito, mas muito mais fraca do que daquela vez.
- Eu disse que iria piorar - comentei, suspirante, antes de voltar encharcada para a casa.
- O que foi?
- Já sei, minha culpa - reclamei para ele, enquanto me levantava. Eu molharia um pouco as roupas de Momo, mas parecia estar tudo bem. Não considerava nada daquilo minha culpa, mas havia aprendido a confiar no julgamento de Haruka: ele considerava todos inocentes, exceto que houvessem provas o suficiente para demonstrar o contrario - Se ele tiver menos juízo que você, posso bater nele?
- Não.
Com essa pouca troca de palavras, fui até a tempestade. A chuva não me incomodava e eu apenas seguia até a figura negra que era Lyon.
Seu nenhuma cerimonia, peguei a sua mão machucada e a apertei com força. Eu, Enomoto Takane, estava de péssimo humor.
- Dói? - perguntei. Não havia nenhuma tentativa na minha voz para parecer gentil: havia apenas um misto de raiva fria e indiferença - Machuca? Deixa cicatrizes? É obvio. Você mexeu com vidro quebrado! Qualquer pessoa sã faria exatamente o contrario!
Eu estava sendo muito dura com ele? Provavelmente sim. Ele não havia quebrado o copo porque queria e era tarde demais para não se cortar. Mas eu não estava falando apenas do copo.
- Não se aproxime de mim.
Não havia nenhuma emoção junto com aquilo. O meu rosto era uma mascará construída ao longo de vários anos para aquele proposito. O vento estava forte e era como se pudéssemos ser jogados para longe. Eu não conseguia distinguir muita coisa além de Lyon na escuridão e sabia que a chuva agora estava grossa o suficiente para abafar nossas vozes.
- Seja como inimigo ou como aliado, fique longe - lhe alertei. A tempestade rugia e dificilmente a confundiria com a chuva fina e refrescante que caia a poucos minutos - Você vai se machucar ainda mais. Se Momo também pretender se aproximar, diga essas palavras para ela. Não pude salvar ele, mas talvez ainda haja qualquer esperança para vocês dois.
Me virei. Afastar as pessoas assim não era sinônimo de força, mas sim de fraqueza.
Eu me lembrava de quanto havia chorado quando tivera a mesma conversa com Haruka. Eu estava muito, mas muito mais fraca do que daquela vez.
- Eu disse que iria piorar - comentei, suspirante, antes de voltar encharcada para a casa.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Qui Nov 08, 2012 6:40 pm
A Devil in the World
14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
Lyon ficou um pouco surpreso quando Takane se paroximou repentinamente e segurou sua mão.
- Dói? - Quando ela começou a apertar, parecia que as palavras delas haviam se tornado ordens, a mão de Lyon ardia mas ele não demonstrou isso com expressções. - Machuca? Deixa cicatrizes? É obvio. Você mexeu com vidro quebrado! Qualquer pessoa sã faria exatamente o contrario!
Droga, o que Lyon virá numa garota arrogante como aquela?
-Não se aproxime de mim. - A garota ordenou, o lado rebelde de Lyon quis agir, fazendo o garoto se elvantar e abraçar ela, mas ele não o fez, controlou. - Você vai se machucar ainda mais. - "E eu já não estou machucado o bastante?" Falou em sua mente, e não, não estava falando dos cortes provocados pelo vidro. - Se Momo também pretender se aproximar, diga essas palavras para ela. Não pude salvar ele, mas talvez ainda haja qualquer esperança para vocês dois.
Mal sabia Takane que Momo era o ser mais forte e resistente que Lyon já conhecera, ela não se machucaria tão fácil... Provavelmente riria.
Takane foi em direção a casa, Lyon hesitou, mas no final acabou se levantando e indo até ela, seu coração pulsava forte, seu rosto estava rubro, quando a alcançou, segurou sua mão, impedindo que ela andasse mais um passo, puxou-a para perto de si e abraçou sua cintura, os lábios de Lyon chegaram mais perto dos da garota, então se beijaram.
Lyon P. Walker- Posts : 113
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sex Nov 09, 2012 5:35 pm
The future become colored
"I love you" made gentle blue tears release,. "Thank you" made a gentle red song ascend. "I love you" painted soft black memories, "Thank you" spilled out a white kiss.
.
O que era... aquele sentimento?
Ah, ele era... diferente do que eu senti com Haruka...
Eu não sei, mas com certeza... com certeza isso é muito frio.
Aquela mentira de novembro. Cada vez que uma estação se repetia, eu pensaria naquilo, para sempre.
Mesmo assim, aqueles dois eram iguais. Um era frio e o outro era o calor do sol. Haruka era gentil, enquanto Lyon era insuportável. Mesmo assim, eu entendi que eles fariam qualquer coisa para proteger o que lhes fosse precioso.
Mas eu não era uma boneca.
Se naquele dia de inverno eu tivesse me rendido e parasse de lutar, o futuro não estaria pintado com essa cor carmesim.
Um segundo. Dois segundos. Três segundos. Dez segundos. Trinta segundos. Um minuto. Uma hora. Eu não sabia dizer quanto tempo se passará.
Nós nos afastamos uns cinco centímetros e eu retribui o beijo de Lyon. Não havia a minima intenção de parecer minimamente apaixonada. Eu lhe beijei em cima de um machucado na boca e o vi se contrair de dor.
- Viu? Você já começou a se machucar - comentei, fria. Não havia nenhum calor na minha voz para me confundirem com uma humana. A minha expressão parecia a de um lobo - Eu espero que você desapareça.
Irritada, eu voltei para a casa. Ignorando totalmente o vento e a chuva, eu escancarei a porta deslizante e vi Momo e Haruka sentados a mesa. A garota sussurrava algo com o menino, que assentia com uma expressão séria.
Eu simplesmente teria passado reto por eles. Escutei-os chamando a minha voz uma ou duas vezes, mas só parei quando meu guardião agarrou o meu pulso.
- Takane, me responda! - ele exigiu. Percebi, então, que deveria estar muito fria. O toque de sua mão parecia conter um calor febril. Era exatamente igual daquela vez - Você está bem?!
- Me solta - resmunguei, puxando o meu braço. Depois de subir os dois lances de escada, não fiz nenhuma tentativa de entrar no banheiro. Direto para o meu quarto inalterado, me joguei na cama.
Meus cabelos molhados se espalhavam em uma massa disforme por meu rosto. As lagrimas não podiam me molhar, não agora. A chuva que eu sempre havia acolhido com braços abertos parecia ter contribuído para a bagunça dentro de mim.
Simplesmente me recolhendo ao encontro da parede, abracei meus joelhos e enterrei a minha face naquele mundinho de trevas e escuridão por um um instante. Eu chorei pelo que pareceram horas, mas a chuva ainda martelava as janelas e as minhas roupas ainda estavam encharcadas quando aquele breve resquício de luz tocou o meu rosto.
- Posso entrar? - perguntou Haruka na porta, tímido. Não fiz nenhuma tentativa de levantar a face ou de responder.
Idiota. Egocêntrico. Intrometido.
Ele se sentou ao meu lado na cama. Sem saber direito o que fazer, ele estendeu a sua mão, mas parecia receoso em me tocar.
Eu ficava daquela maneira todas as vezes que ele acabava internado e eu o visitava. Com medo de toca-lo, pois seu corpo frio parecia ser feito de neve que desaparecia ao contato das mãos quentes.
- É você que vai me salvar? - perguntou a deusa da morte, os olhos vermelhos. Ele soltou um longo suspiro e então me abraçou.
- Eu não posso prometer nada - ele falou, triste. Novamente, me lembrava daquilo - Mas se eu não estiver aqui amanhã e, mesmo assim, houver alguém ao seu lado, eu ficarei muito feliz.
- Você sofre com uma dor que não pediu - eu comentei, me aninhando em seus braços. Ele cheirava diferente do usual, talvez porque estivesse cozinhando - Por que eu não posso simplesmente carregar as suas trevas junto com esse corpo que não pode morrer?
- Eu odeio quando você usa metáforas, mas eu odiaria que você ficasse negra como a noite.
- Por quê?
Foi nesse instante que ele me beijou.
E foi nesse instante que eu percebi que algo dentro de mim estava quebrado a muito tempo.
Lagrimas solitárias banharam o meu rosto mais uma vez. Fechei os olhos e ficamos daquela maneira por um tempo indeterminado, mas então eu toquei de leve o rosto quente de Haruka com a minha mão gelada.
Ele se afastou.
- Desculpa - o menino sussurrou. Era incrível o quanto ele podia se afastar em questão de segundos - Takane, se nós pudermos ser amigos, para mim está ótimo.
- Odeio essa doença - foi o único comentário que eu pude me forçar a fazer - Ela vai te tirar de mim algum dia e mesmo assim eu não consigo sentir nenhuma maldade nisso. É apenas um fenômeno cruel e irracional.
- Mas nós ainda estamos vivos, não é?
Com aquele comentário enigmático, ele saiu do quarto.
Então percebi que Haruka havia deixado as minhas coisas e uma toalha para trás.
Ah, ele era... diferente do que eu senti com Haruka...
Eu não sei, mas com certeza... com certeza isso é muito frio.
Aquela mentira de novembro. Cada vez que uma estação se repetia, eu pensaria naquilo, para sempre.
Mesmo assim, aqueles dois eram iguais. Um era frio e o outro era o calor do sol. Haruka era gentil, enquanto Lyon era insuportável. Mesmo assim, eu entendi que eles fariam qualquer coisa para proteger o que lhes fosse precioso.
Mas eu não era uma boneca.
Se naquele dia de inverno eu tivesse me rendido e parasse de lutar, o futuro não estaria pintado com essa cor carmesim.
Um segundo. Dois segundos. Três segundos. Dez segundos. Trinta segundos. Um minuto. Uma hora. Eu não sabia dizer quanto tempo se passará.
Nós nos afastamos uns cinco centímetros e eu retribui o beijo de Lyon. Não havia a minima intenção de parecer minimamente apaixonada. Eu lhe beijei em cima de um machucado na boca e o vi se contrair de dor.
- Viu? Você já começou a se machucar - comentei, fria. Não havia nenhum calor na minha voz para me confundirem com uma humana. A minha expressão parecia a de um lobo - Eu espero que você desapareça.
Irritada, eu voltei para a casa. Ignorando totalmente o vento e a chuva, eu escancarei a porta deslizante e vi Momo e Haruka sentados a mesa. A garota sussurrava algo com o menino, que assentia com uma expressão séria.
Eu simplesmente teria passado reto por eles. Escutei-os chamando a minha voz uma ou duas vezes, mas só parei quando meu guardião agarrou o meu pulso.
- Takane, me responda! - ele exigiu. Percebi, então, que deveria estar muito fria. O toque de sua mão parecia conter um calor febril. Era exatamente igual daquela vez - Você está bem?!
- Me solta - resmunguei, puxando o meu braço. Depois de subir os dois lances de escada, não fiz nenhuma tentativa de entrar no banheiro. Direto para o meu quarto inalterado, me joguei na cama.
Meus cabelos molhados se espalhavam em uma massa disforme por meu rosto. As lagrimas não podiam me molhar, não agora. A chuva que eu sempre havia acolhido com braços abertos parecia ter contribuído para a bagunça dentro de mim.
Simplesmente me recolhendo ao encontro da parede, abracei meus joelhos e enterrei a minha face naquele mundinho de trevas e escuridão por um um instante. Eu chorei pelo que pareceram horas, mas a chuva ainda martelava as janelas e as minhas roupas ainda estavam encharcadas quando aquele breve resquício de luz tocou o meu rosto.
- Posso entrar? - perguntou Haruka na porta, tímido. Não fiz nenhuma tentativa de levantar a face ou de responder.
Idiota. Egocêntrico. Intrometido.
Ele se sentou ao meu lado na cama. Sem saber direito o que fazer, ele estendeu a sua mão, mas parecia receoso em me tocar.
Eu ficava daquela maneira todas as vezes que ele acabava internado e eu o visitava. Com medo de toca-lo, pois seu corpo frio parecia ser feito de neve que desaparecia ao contato das mãos quentes.
- É você que vai me salvar? - perguntou a deusa da morte, os olhos vermelhos. Ele soltou um longo suspiro e então me abraçou.
- Eu não posso prometer nada - ele falou, triste. Novamente, me lembrava daquilo - Mas se eu não estiver aqui amanhã e, mesmo assim, houver alguém ao seu lado, eu ficarei muito feliz.
- Você sofre com uma dor que não pediu - eu comentei, me aninhando em seus braços. Ele cheirava diferente do usual, talvez porque estivesse cozinhando - Por que eu não posso simplesmente carregar as suas trevas junto com esse corpo que não pode morrer?
- Eu odeio quando você usa metáforas, mas eu odiaria que você ficasse negra como a noite.
- Por quê?
Foi nesse instante que ele me beijou.
E foi nesse instante que eu percebi que algo dentro de mim estava quebrado a muito tempo.
Lagrimas solitárias banharam o meu rosto mais uma vez. Fechei os olhos e ficamos daquela maneira por um tempo indeterminado, mas então eu toquei de leve o rosto quente de Haruka com a minha mão gelada.
Ele se afastou.
- Desculpa - o menino sussurrou. Era incrível o quanto ele podia se afastar em questão de segundos - Takane, se nós pudermos ser amigos, para mim está ótimo.
- Odeio essa doença - foi o único comentário que eu pude me forçar a fazer - Ela vai te tirar de mim algum dia e mesmo assim eu não consigo sentir nenhuma maldade nisso. É apenas um fenômeno cruel e irracional.
- Mas nós ainda estamos vivos, não é?
Com aquele comentário enigmático, ele saiu do quarto.
Então percebi que Haruka havia deixado as minhas coisas e uma toalha para trás.
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Takane Shion- Posts : 135
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 5:33 am
A Devil in the World
14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
Lyon entrou na casa, ainda molhado e talvez resfriado, coçou suas narinas com o dedo indicador.
O Demônio entrou na casa ao mesmo tempo que Haruka descia as escadas. Lyon sorriu para ele e sussurrou alguma coisa do tipo: "Ei, ela bem uma boca bem macia, não? hehe..." e passou reto por ele, subindo as escadas e entrando no seu quarto e se jogando na cama, ainda encharcado, não se importava de ficar doente, ele sempre melhorava 1 dia depois.
"Eu..." Pensou, os sentimentos de Lyon estavam bagunçados, ele estava realmente sentindo aquilo? "... amo ela."
Momo encarou Haruka.
- Haruka ~ Você sabe brincar de Pocky Game? - Riu marotamente, pegando a caixa de Pockys que Lyon comprou.
Lyon P. Walker- Posts : 113
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 7:07 am
The future become colored
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Do cantinho daquele mundo despedaçado, eu vi o futuro começar a ficar colorido.
Rosas vermelhas que preenchiam os meus sonhos e me traziam até o seu lugar de descanso.
Branco, frio e sempre sobrecarregado pelo teste que logo aparecerá.
Negro como as bestas que espreitam nas sombras.
Amarelo belo que brilha como ouro.
Pela janela, eu podia ver uma luz azul. Com certa resistência, peguei a toalha que Haruka havia deixado e me embolei nela.
Dei um suspiro.
Nunca. Eu nunca iria entender a palavra amor.
Afaguei a minha cabeça no meu ombro coberto e então dei conta, eu não poderia morrer. Por quê? Por que eu não poderia desaparecer?
No fim, ele havia pensado em tudo.
Por que não certificar que eu ficaria do lado dele desde o começo? Por que me deixar no orfanato e depois com os meus avós? Por que ele ainda não havia matado todos e ido direto até mim?
Porque, daquela maneira, eu não poderia desaparecer tão facilmente.
E agora, eu estava daquela maneira.
Cansada de pensar, eu me cobri com o cobertor e fechei os olhos.
Ela vai me matar.
Foi o primeiro pensamento que veio a cabeça de Konose Haruka.
Eles vão me matar.
Foi o segundo.
Não que houvesse ido as Bahamas por qualquer motivo.
Como diria Takane, ele era apenas um ator idiota que fingia ser uma pessoa comum. Ele era egoísta também, reconhecia.
E agora ele estava se arriscando por uma pista que sequer sabia ser real. Lyon passou por ele na escada, sussurrando alguma coisa. O menino não ouviu.
- Haruka ~ Você sabe brincar de Pocky Game?
Distraído, ele percebeu que Momo o encarava. Carinhosamente, ele bagunçou os seus cabelos com um sorriso.
- Desculpa, Momo-chan. Eu estou ocupado agora. Tenho que lavar as louças. Quer que eu prepare uma sobremesa para você?
O menino começou a recolher as coisas que estavam em cima da mesa quando viu o prato quase cheio de Takane. Suspirou, se lembrando que a menina estava muito mal. Eram pobres, não havia lá muito dinheiro para comida e as vezes passavam fome: desperdiçar comida era uma especie de pecado entre os dois.
Se sentando na mesa, ele pegou a colher que havia usado e começou a comer o resto do curry.
Quando arroz tocou na sua boca, ele quase vomitou. Com esforço, engoliu e ficou azul. Como Takane conseguia comer aquela coisa? As cenouras que ela odiava eram compreensíveis, mas a pimenta...
Em um ciclo aparentemente interminável de tortura, Haruka comeu o resto do que havia no prato e voltou a recolher a louça suja, a levando até a cozinha.
- Hey, Momo - a voz dele era alegre, mas mesmo assim era triste. O barulho da água corrente mostrava que ele já havia começado a lavar as louças - Você acha que o Lyon seria ter capaz de se apaixonar ou coisa assim? Ele é um pouco parecido com a Takane, então estou preocupado com isso.
Que ele esteja apenas brincando com ela, completou o garoto mentalmente. Takane era relativamente fácil de se ler, se você convivia com ela a mais de seis anos. A reação dela havia sido idêntica de quando os dois se beijaram da primeira vez.
E aquele olhar que Lyon lançará para ela, era definitivamente de alguém que parecia estar apaixonado.
Se fosse verdade o que o aluno sentia por Takane, Haruka não podia culpa-lo. Na realidade, acharia até bom.
E se ele e Takane continuassem a ser amigos, não pediria mais nada.
Rosas vermelhas que preenchiam os meus sonhos e me traziam até o seu lugar de descanso.
Branco, frio e sempre sobrecarregado pelo teste que logo aparecerá.
Negro como as bestas que espreitam nas sombras.
Amarelo belo que brilha como ouro.
Pela janela, eu podia ver uma luz azul. Com certa resistência, peguei a toalha que Haruka havia deixado e me embolei nela.
Dei um suspiro.
Nunca. Eu nunca iria entender a palavra amor.
Afaguei a minha cabeça no meu ombro coberto e então dei conta, eu não poderia morrer. Por quê? Por que eu não poderia desaparecer?
No fim, ele havia pensado em tudo.
Por que não certificar que eu ficaria do lado dele desde o começo? Por que me deixar no orfanato e depois com os meus avós? Por que ele ainda não havia matado todos e ido direto até mim?
Porque, daquela maneira, eu não poderia desaparecer tão facilmente.
E agora, eu estava daquela maneira.
Cansada de pensar, eu me cobri com o cobertor e fechei os olhos.
==/==
Ela vai me matar.
Foi o primeiro pensamento que veio a cabeça de Konose Haruka.
Eles vão me matar.
Foi o segundo.
Não que houvesse ido as Bahamas por qualquer motivo.
Como diria Takane, ele era apenas um ator idiota que fingia ser uma pessoa comum. Ele era egoísta também, reconhecia.
E agora ele estava se arriscando por uma pista que sequer sabia ser real. Lyon passou por ele na escada, sussurrando alguma coisa. O menino não ouviu.
- Haruka ~ Você sabe brincar de Pocky Game?
Distraído, ele percebeu que Momo o encarava. Carinhosamente, ele bagunçou os seus cabelos com um sorriso.
- Desculpa, Momo-chan. Eu estou ocupado agora. Tenho que lavar as louças. Quer que eu prepare uma sobremesa para você?
O menino começou a recolher as coisas que estavam em cima da mesa quando viu o prato quase cheio de Takane. Suspirou, se lembrando que a menina estava muito mal. Eram pobres, não havia lá muito dinheiro para comida e as vezes passavam fome: desperdiçar comida era uma especie de pecado entre os dois.
Se sentando na mesa, ele pegou a colher que havia usado e começou a comer o resto do curry.
Quando arroz tocou na sua boca, ele quase vomitou. Com esforço, engoliu e ficou azul. Como Takane conseguia comer aquela coisa? As cenouras que ela odiava eram compreensíveis, mas a pimenta...
Em um ciclo aparentemente interminável de tortura, Haruka comeu o resto do que havia no prato e voltou a recolher a louça suja, a levando até a cozinha.
- Hey, Momo - a voz dele era alegre, mas mesmo assim era triste. O barulho da água corrente mostrava que ele já havia começado a lavar as louças - Você acha que o Lyon seria ter capaz de se apaixonar ou coisa assim? Ele é um pouco parecido com a Takane, então estou preocupado com isso.
Que ele esteja apenas brincando com ela, completou o garoto mentalmente. Takane era relativamente fácil de se ler, se você convivia com ela a mais de seis anos. A reação dela havia sido idêntica de quando os dois se beijaram da primeira vez.
E aquele olhar que Lyon lançará para ela, era definitivamente de alguém que parecia estar apaixonado.
Se fosse verdade o que o aluno sentia por Takane, Haruka não podia culpa-lo. Na realidade, acharia até bom.
E se ele e Takane continuassem a ser amigos, não pediria mais nada.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 7:22 am
A Devil in the World
14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
Momo olhou torto para Haruka, depois riu.
- Sim, eu acho... - Abriu a caixa e levou um dos Pockys a boca, quebrando um deles ao meio. - O Lyon só é arrogante daquele jeito por que ele se sente inseguro perto de estranhos, se sente incapaz. Mas quando estamos só nós dois sozinhos, ele é uma pessoa divertida e alegre. - Sorriu, parecia que os dizeres de Momo deixavam ela mesma feliz.
Momo encarou o garoto.
- Ei... Haruka... A Takane também é divertida quando vocês estão sozinhos?
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 8:03 am
The future become colored
"I love you" made gentle blue tears release,. "Thank you" made a gentle red song ascend. "I love you" painted soft black memories, "Thank you" spilled out a white kiss.
.
Nenhum de nós pode realmente compreender isso.
Somos crianças amaldiçoadas. O tempo é um luxo que simplesmente não temos.
Então... então não podemos prometer que estaremos vivos amanhã.
- Sim, eu acho... - comentou Momo, mordendo um pocky e o quebrando ao meio. Haruka parecia distraído, mas era incrível o quando ele prestava atenção - O Lyon só é arrogante daquele jeito por que ele se sente inseguro perto de estranhos, se sente incapaz. Mas quando estamos só nós dois sozinhos, ele é uma pessoa divertida e alegre.
- Ainda bem! - ele comentou com um sorriso. Era possível ver o quanto ele estava aliviado - Apenas irrita um pouco. Takane o conhece a algum tempo, então eu sou o estranho nessa história toda. Parece que é a minha culpa que eu esteja roubando a verdadeira personalidade de Lyon de vocês duas.
- Ei... Haruka... A Takane também é divertida quando vocês estão sozinhos?
As mãos de Haruka pararam de trabalhar por um instante. Ele colocou a panela junto dos pratos que lavava e deu ombros.
- Não é mais divertida - ele comentou, enxugando as mãos. Ele foi até a geladeira e tirou um refrigerante as cegas - Na realidade, é mais triste. A Takane sofre por causa de uma escuridão que ela nunca desejou e mesmo assim, ainda tenta suportar o peso da dor dos outros. Mesmo assim, ela sorri. É lindo. Entendo como qualquer um pode se apaixonar.
Haruka ofereceu o refrigerante a Momo, com um sorriso. Não era uma especie de conversa que ele gostava de ter com alguém. Até mencionar aquilo era proibido com Takane.
- Mesmo assim, eu sou egoísta e quero esse lado da Ta-chan só para mim - ele disse, dando os ombros - Eu sou um idiota que acha que pode resolver os problemas dela. A expressão que ela faz quando está com vergonha, as lagrimas que ela derrama quando está triste e principalmente o sorriso que ela dá... bem, eu gostaria de ser o único a vê-los. Mesmo assim, quero que ela se solte mais. Sou um ser desprezível, não é?
Somos crianças amaldiçoadas. O tempo é um luxo que simplesmente não temos.
Então... então não podemos prometer que estaremos vivos amanhã.
==/==
- Sim, eu acho... - comentou Momo, mordendo um pocky e o quebrando ao meio. Haruka parecia distraído, mas era incrível o quando ele prestava atenção - O Lyon só é arrogante daquele jeito por que ele se sente inseguro perto de estranhos, se sente incapaz. Mas quando estamos só nós dois sozinhos, ele é uma pessoa divertida e alegre.
- Ainda bem! - ele comentou com um sorriso. Era possível ver o quanto ele estava aliviado - Apenas irrita um pouco. Takane o conhece a algum tempo, então eu sou o estranho nessa história toda. Parece que é a minha culpa que eu esteja roubando a verdadeira personalidade de Lyon de vocês duas.
- Ei... Haruka... A Takane também é divertida quando vocês estão sozinhos?
As mãos de Haruka pararam de trabalhar por um instante. Ele colocou a panela junto dos pratos que lavava e deu ombros.
- Não é mais divertida - ele comentou, enxugando as mãos. Ele foi até a geladeira e tirou um refrigerante as cegas - Na realidade, é mais triste. A Takane sofre por causa de uma escuridão que ela nunca desejou e mesmo assim, ainda tenta suportar o peso da dor dos outros. Mesmo assim, ela sorri. É lindo. Entendo como qualquer um pode se apaixonar.
Haruka ofereceu o refrigerante a Momo, com um sorriso. Não era uma especie de conversa que ele gostava de ter com alguém. Até mencionar aquilo era proibido com Takane.
- Mesmo assim, eu sou egoísta e quero esse lado da Ta-chan só para mim - ele disse, dando os ombros - Eu sou um idiota que acha que pode resolver os problemas dela. A expressão que ela faz quando está com vergonha, as lagrimas que ela derrama quando está triste e principalmente o sorriso que ela dá... bem, eu gostaria de ser o único a vê-los. Mesmo assim, quero que ela se solte mais. Sou um ser desprezível, não é?
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 8:35 am
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A garota aceitou o copo de refrigerante e escutou atentamente os dizeres do outro.
- Eu não chamaria de "desprezível", você ama e quer o bem dela, não é? É natural ser egoísta quando se tem esse sentimento. - Tomou um gole do líquido gaseificado.
- A Takane ainda vai voltar a ser feliz... - Comentou.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 12:12 pm
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- Eu não chamaria de "desprezível", você ama e quer o bem dela, não é? É natural ser egoísta quando se tem esse sentimento.
Haruka corou muito e tampou a sua boca, como se para esconder a sua espiração acelerada e parte do rosto. Aquela era a primeira vez que Momo o via assim, mas ele estava tenso e envergonhado.
- É tão obvio assim? - era impossível perceber algo além da vergonha na sua voz. Ele apenas estava muito corado e envergonhado.
Como resposta, Momo bebericou o refrigerante, com um sorrisinho no rosto.
- A Takane ainda vai voltar a ser feliz...
- Eu não sei sobre isso - ele comentou, ainda corado. Porém agora Haruka parecia... sombrio - Temos os mesmos inimigos, mas tudo que significa tristeza para Takane significa felicidade para mim e tudo o que significa felicidade para ela, eu enxergo apenas como... Ela se importa com todos, menos com ela mesma!
Ele parecia um pouco irritado, no final das contas. Com um longo suspiro, ele deu ombros. O menino parecia simplesmente... diferente. Mais maduro, mais sério.
- Desculpa, espere só um momento que voltarei para o meu eu alegre - ele pediu para Momo e então massageou a testa, como se estivesse com dor de cabeça - Acho que irei dormir por hoje. Boa-noite.
Haruka foi para a sala, deixando Momo sozinha na cozinha. Enquanto subia as escadas, uma lembrança resolveu atormenta-lo.
Kokonose Haruka. Kokonose Haruka. Você quebrou a mais importante das Leis da Pureza e deixou a sua mente ser envenenada por um demônio. Kokonose Haruka, redima os seus pecados...
Cansado daquele dia, ele se jogou na cama sem sequer trocar de roupa. O mundo havia começado a ficar torto.
Haruka corou muito e tampou a sua boca, como se para esconder a sua espiração acelerada e parte do rosto. Aquela era a primeira vez que Momo o via assim, mas ele estava tenso e envergonhado.
- É tão obvio assim? - era impossível perceber algo além da vergonha na sua voz. Ele apenas estava muito corado e envergonhado.
Como resposta, Momo bebericou o refrigerante, com um sorrisinho no rosto.
- A Takane ainda vai voltar a ser feliz...
- Eu não sei sobre isso - ele comentou, ainda corado. Porém agora Haruka parecia... sombrio - Temos os mesmos inimigos, mas tudo que significa tristeza para Takane significa felicidade para mim e tudo o que significa felicidade para ela, eu enxergo apenas como... Ela se importa com todos, menos com ela mesma!
Ele parecia um pouco irritado, no final das contas. Com um longo suspiro, ele deu ombros. O menino parecia simplesmente... diferente. Mais maduro, mais sério.
- Desculpa, espere só um momento que voltarei para o meu eu alegre - ele pediu para Momo e então massageou a testa, como se estivesse com dor de cabeça - Acho que irei dormir por hoje. Boa-noite.
Haruka foi para a sala, deixando Momo sozinha na cozinha. Enquanto subia as escadas, uma lembrança resolveu atormenta-lo.
Kokonose Haruka. Kokonose Haruka. Você quebrou a mais importante das Leis da Pureza e deixou a sua mente ser envenenada por um demônio. Kokonose Haruka, redima os seus pecados...
Cansado daquele dia, ele se jogou na cama sem sequer trocar de roupa. O mundo havia começado a ficar torto.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 1:14 pm
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Momo riu enquanto o garoto massageava sua temporas.
-Acho que irei dormir por hoje. Boa-noite. - "Boa noite." Sussurrou de volta.
A descendente de succubo ainda ficou mais trinta minutos na cozinha, deitando sua cabeça sobre seu braço enquanto olhava a chuva bater na janela, os pensamentos da garota se voltavam à entender o sentido DAQUELA vida.
Se levantou, subiu as escadas e girou a maçaneta da porta de Lyon. O corpo adormecido do garoto estava estendido sobre a cama enxarcada, o punho fechado próximo a boca, "parece uma criança", pensou Momo, rindo. Não se importou com a roupa de cama molhada, deitou ao lado do demônio e lá adormeceu.
Lyon acordou primeiro que Momo, quase um milagre, já que toda manhã em que ele acordava, Momo estava molestando ele sexualmente. Foi até o banheiro, se banhou e trocou de roupa, vestiu uma calça de surf e uma blusa de mangas folgada. Desceu as escadas e olhou pela janela. A chuva havia parado e o sol forte voltara.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 1:58 pm
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.
- Takane?
- Uh?
- Takane, acorde - comentou Haruka, apertando gentilmente a minha bochecha. Eu quase poderia jurar que ainda estávamos na Academia e que o fim do mundo estava próximo ou coisa assim. Me levantei, coçando os olhos. O garoto estava sentado ao meu lado na cama e eu o imitei.
- Uuuuuuu-aaaaaaaaaaah! - deixei escapar um grande bocejo e ele tampou a boca, escondendo uma risada - Quanto tempo eu dormi?
- Umas onze horas.
- Que? Sério? - apalpei o redor da cama, procurando o meu celular. Haruka puxou a minha mala para perto e revirou ela, me entregando o aparelho.
Eram umas oito horas da manhã e o tempo estava bom.
- Sério isso?
- Receio que sim... - ambos estávamos preocupados. Aquilo era algo anormal. Eu geralmente demorava umas duas horas para acordar Haruka e dormia por volta da meia-noite, conseguindo dormir até umas cinco da manhã.
Primeiro sintoma: alteração na percepção do tempo.
Segundo sintoma: alterações extremas no padrão de sono.
Por esses motivos, a Síndrome Negra foi inicialmente chamada de "Distúrbio do Rato-Elefante". Quando eles descobriram os outros sintomas da nossa "doença"... bem, um nome "bonitinho" daqueles não era apropriado.
- Será que não devíamos voltar? Ou pelo menos procurar um hotel mais perto de um hospital?
- Não, está tudo bem - disse Haruka, com um sorriso no rosto. Era obvio que ele estava abaldo, era obvio que ele queria tentar voltar. Mas algo o impedia de fazer tudo aquilo - Se está acontecendo de novo, nada de mais grave vai acontecer por pelo menos mais uma semana. Estamos seguros... por enquanto.
- Seu último ataque foi a dois meses - lhe lembrei, lançando ao garoto um olhar de reprovação. Ele estava constrangido e pensativo - Já faz bastante tempo e ele foi relativamente fraco se o compararmos com o de Julho. Alguma coisa vai acontecer em breve, você sabe.
- Eu estou melhor que seis meses atrás - ele reclamou, desviando o olhar. Eu o encarei, irritada.
- Não está! Está ficando pior! E mais frequente! - se eu tivesse percebido o preço escondido na resposta, teria parado ali mesmo. Adeus, queridos dias. O tempo não parava de correr - Haruka, admita. Se você não tomar cuidado, não vai conseguir lutar contra isso para sempre!
- Nós nunca tivemos um plano - ele me lembrou. Eu quase lhe dei uma bofetada - Somos apenas crianças irresponsáveis.
- Não seja tão irresponsável com a sua vida!
- Está tudo bem, Takane...
- Não está tudo bem! - percebi naquele instante que estava basicamente gritando. Corada, desviei o meu olhar para longe de seus olhos - Desculpa.
- Tudo bem. Vamos descer. Eu vou preparar alguma coisa para o café-da-manhã, ok?
- Sim.
Se me importar muito com o que estava usando, segui Haruka nos dois lances de escada até a cozinha.
- Uh?
- Takane, acorde - comentou Haruka, apertando gentilmente a minha bochecha. Eu quase poderia jurar que ainda estávamos na Academia e que o fim do mundo estava próximo ou coisa assim. Me levantei, coçando os olhos. O garoto estava sentado ao meu lado na cama e eu o imitei.
- Uuuuuuu-aaaaaaaaaaah! - deixei escapar um grande bocejo e ele tampou a boca, escondendo uma risada - Quanto tempo eu dormi?
- Umas onze horas.
- Que? Sério? - apalpei o redor da cama, procurando o meu celular. Haruka puxou a minha mala para perto e revirou ela, me entregando o aparelho.
Eram umas oito horas da manhã e o tempo estava bom.
- Sério isso?
- Receio que sim... - ambos estávamos preocupados. Aquilo era algo anormal. Eu geralmente demorava umas duas horas para acordar Haruka e dormia por volta da meia-noite, conseguindo dormir até umas cinco da manhã.
Primeiro sintoma: alteração na percepção do tempo.
Segundo sintoma: alterações extremas no padrão de sono.
Por esses motivos, a Síndrome Negra foi inicialmente chamada de "Distúrbio do Rato-Elefante". Quando eles descobriram os outros sintomas da nossa "doença"... bem, um nome "bonitinho" daqueles não era apropriado.
- Será que não devíamos voltar? Ou pelo menos procurar um hotel mais perto de um hospital?
- Não, está tudo bem - disse Haruka, com um sorriso no rosto. Era obvio que ele estava abaldo, era obvio que ele queria tentar voltar. Mas algo o impedia de fazer tudo aquilo - Se está acontecendo de novo, nada de mais grave vai acontecer por pelo menos mais uma semana. Estamos seguros... por enquanto.
- Seu último ataque foi a dois meses - lhe lembrei, lançando ao garoto um olhar de reprovação. Ele estava constrangido e pensativo - Já faz bastante tempo e ele foi relativamente fraco se o compararmos com o de Julho. Alguma coisa vai acontecer em breve, você sabe.
- Eu estou melhor que seis meses atrás - ele reclamou, desviando o olhar. Eu o encarei, irritada.
- Não está! Está ficando pior! E mais frequente! - se eu tivesse percebido o preço escondido na resposta, teria parado ali mesmo. Adeus, queridos dias. O tempo não parava de correr - Haruka, admita. Se você não tomar cuidado, não vai conseguir lutar contra isso para sempre!
- Nós nunca tivemos um plano - ele me lembrou. Eu quase lhe dei uma bofetada - Somos apenas crianças irresponsáveis.
- Não seja tão irresponsável com a sua vida!
- Está tudo bem, Takane...
- Não está tudo bem! - percebi naquele instante que estava basicamente gritando. Corada, desviei o meu olhar para longe de seus olhos - Desculpa.
- Tudo bem. Vamos descer. Eu vou preparar alguma coisa para o café-da-manhã, ok?
- Sim.
Se me importar muito com o que estava usando, segui Haruka nos dois lances de escada até a cozinha.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 2:36 pm
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Momo desceu as escadas vestindo só a peça de roupa que cobria sua intimidade.
- Bom dia, Takane, Haruka... - Falou, esfregando os indicadores em seus olhos. - Cadê o Lyon?
~
Lyon pôs-se de pé a beira da praia, deixando apenas as finas ondas encostarem em seus pés. Olhou para o céu. "Tão diferente" pensou.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 3:19 pm
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.
Estávamos descendo as escadas quando tropeçamos com Momo no corredor do primeiro andar, onde os quartos dela e do Lyon estavam alojados.
- Bom dia, Takane, Haruka... - em um gesto instintivo, eu tampei os olhos de Haruka antes que ele tivesse uma visão muito grande da menina.
- O q... !?
- Momo, roupas por favor? Não quero ter que levar esse cara pro hospital por causa de uma hemorragia - pedi com um sorrisinho nada agradável no rosto.
- Cadê o Lyon?
- Praia - respondeu Haruka quase instantaneamente. Soltei os seus olhos na surpresa e ele corou ao perceber as vestimentas de Momo, virando o olhar.
- Como você sabe disso?
- Ahn... eu acordei mais cedo que vocês e escutei ele descendo. Dai olhei pela janela e... - o menino meio que tentava se explicar enquanto ficava cada vez mais vermelho. Empurrei Momo para dentro do quarto dela e fechei a porta, achando que isso resolveria o problema. Lancei um olhar assassino para o guardião.
- Tanto faz, é informação suficiente - reclamei, ajeitando os meus cabelos rebeldes - Haruka, eu quero melopan e leite de frutas!
Sem cerimonia, eu agarrei a mão de Lyon e o escutei gemer de dor. Quanto mais ele demonstrava sinais de agonia, mais forte eu apertava.
Os cortes na mão dele combinavam perfeitamente com o que havia na minha.
- Eu gostaria de apaga-lo para o meu próprio bem - admiti, ainda segurando a mão com força. O barulho da água martelava os meus ouvidos, as pegadas frescas de nós dois ainda estavam estampadas na areia molhada e seca - Infelizmente, não posso fazer isso.
O que deu em mim, eu me pergunto. Larguei a mão do menino e me virei para o lado contrario. O pierrot sorridente daquela comedia de um dia de chuva e o alerquim orgulhoso. A colombina que era a princesa desonrada. Aquele papel cabia a mim.
- Agora me diga... quem é você? Quem é você de verdade? - nos meus olhos, brilhavam uma preocupação e uma frieza cruéis - Não tente nada estranho. Você já aproximou demais e começou a se machucar. Infelizmente, outros também podem se machucar.
Nossos rostos estavam refletidos na água cristalina do mar. Quem diria fossem as poças turvas do dia de chuva.
- Mas também... se você não tiver nenhum destino... você pode vir comigo, se não se arrepender depois - disse, com a maior indiferença que conseguia colocar na minha voz. Mesmo assim, meu rosto estava um pouco quente - Claro, não é uma proposta muito tentadora, mas podemos ser amigos. Não creio que eu possa entender sentimentos mais complexos que isso. Afinal, eu sou um lobo.
- Bom dia, Takane, Haruka... - em um gesto instintivo, eu tampei os olhos de Haruka antes que ele tivesse uma visão muito grande da menina.
- O q... !?
- Momo, roupas por favor? Não quero ter que levar esse cara pro hospital por causa de uma hemorragia - pedi com um sorrisinho nada agradável no rosto.
- Cadê o Lyon?
- Praia - respondeu Haruka quase instantaneamente. Soltei os seus olhos na surpresa e ele corou ao perceber as vestimentas de Momo, virando o olhar.
- Como você sabe disso?
- Ahn... eu acordei mais cedo que vocês e escutei ele descendo. Dai olhei pela janela e... - o menino meio que tentava se explicar enquanto ficava cada vez mais vermelho. Empurrei Momo para dentro do quarto dela e fechei a porta, achando que isso resolveria o problema. Lancei um olhar assassino para o guardião.
- Tanto faz, é informação suficiente - reclamei, ajeitando os meus cabelos rebeldes - Haruka, eu quero melopan e leite de frutas!
==/==
Sem cerimonia, eu agarrei a mão de Lyon e o escutei gemer de dor. Quanto mais ele demonstrava sinais de agonia, mais forte eu apertava.
Os cortes na mão dele combinavam perfeitamente com o que havia na minha.
- Eu gostaria de apaga-lo para o meu próprio bem - admiti, ainda segurando a mão com força. O barulho da água martelava os meus ouvidos, as pegadas frescas de nós dois ainda estavam estampadas na areia molhada e seca - Infelizmente, não posso fazer isso.
O que deu em mim, eu me pergunto. Larguei a mão do menino e me virei para o lado contrario. O pierrot sorridente daquela comedia de um dia de chuva e o alerquim orgulhoso. A colombina que era a princesa desonrada. Aquele papel cabia a mim.
- Agora me diga... quem é você? Quem é você de verdade? - nos meus olhos, brilhavam uma preocupação e uma frieza cruéis - Não tente nada estranho. Você já aproximou demais e começou a se machucar. Infelizmente, outros também podem se machucar.
Nossos rostos estavam refletidos na água cristalina do mar. Quem diria fossem as poças turvas do dia de chuva.
- Mas também... se você não tiver nenhum destino... você pode vir comigo, se não se arrepender depois - disse, com a maior indiferença que conseguia colocar na minha voz. Mesmo assim, meu rosto estava um pouco quente - Claro, não é uma proposta muito tentadora, mas podemos ser amigos. Não creio que eu possa entender sentimentos mais complexos que isso. Afinal, eu sou um lobo.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 4:55 pm
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Droga, aquela garota gostava tanto assim de pegar na mão de Lyon?
A garota apertou a palma do demônio que logo fez uma expressão de dor.
Lyon não respondeu nenhuma das perguntas que Takane fez durante o discurso.
- Um lobo? - Lyon pisou um pouco forte na areia molhada e os pés de Takane foram sugados por um redemoinho de areia. Lyon riu. - Tá... Amigos.
"Mas não significa que eu vou desistir" Pensou com sigo mesmo.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 6:10 pm
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.
- Um lobo? - perguntou o menino, Eu simplesmente desviei o olhar, encarando o céu que parecia me oprimir.
- Sim, um lobo. Você não é um demônio. Haruka não é uma raposa. Vocês são humanos, mas eu não.
- Tá... Amigos -[/b] ele anunciou, pisando nos meus pés. Eles afundaram.
- Ah!, me ajude! - tentava puxar os pés fora da areia. Alguém já tinha me dito isso uma vez, mas é claro que eu não havia contado para ninguém. Ah... a minha constituição é péssima!
Na tentativa de me libertar, cai para trás e agarrei o pulso de Lyon. Não havia nenhuma intenção de machuca-lo, foi apenas inconsciente. Mesmo assim, pela força do habito, peguei na mão machucada e ele soltou uma exclamação de dor.
Ambos caímos.
- Mas o que... - eu encarava o rosto do menino, que não deveria estar a mais de cinco centímetros de distancia. Ele havia caído em cima de mim e estava perto, surpreendentemente perto. Eu até podia sentir o cheiro dele. Era surpreendentemente diferente do de uma garota, mas lembrava o de Haruka...
Coloquei meus pensamentos em ordem. A boa noticia é que o meu pé havia sido libertado. Dei um chute em Lyon e rolei para o lado.
- S-s-s-s-s-s-s-s-s-s-seu pervertido! O que você acha que está fazendo e...
- Ta-chan! Lyon! Comida! - anunciou Haruka da casa. Eu quase ri da forma que a sua voz soava a distancia, mas estava ocupada demais lançando um olhar assassino a Lyon.
Me levantei e bati nas roupas, retirando a areia.
- Hey, se somos amigos... é melhor você começar a aturar Haruka - sugeri, oferecendo a mão para ajuda-lo a se levantar - Ele é um idiota estupido que não se dá bem com as pessoas, além de ser um poço infinito de bondade e inocência, mas você aprende a conviver com o tempo.
Escutei a resposta do garoto sobre aquilo, então dei ombros. Ajeitando o meu cabelo, gritei de volta.
- Indo!
Correndo, voltei para a casa.
- Weh, você parece péssima, Ta-chan!
- Aquele idiota me prendeu na areia - comentei, limpando os pés na escada que dava para a praia. Pelo visto, Haruka já havia dado café-da-manhã para Momo ou ela não estava com vontade de comer nada. O menino depositou ao meu lado uma bandeja com três garrafas de leite de frutas e um número igual de pratos com melopan. Peguei um dos pães mais próximos de mim e o analisei - O que são essas coisas pretas? Passas?
- Chocolate, achei que você ia gostar - ele disse, pegando um da mesma tigela e apontando para os outros dois montes - O meio verde tem essência de melão e pedaços na massa. O amarelado é normal.
- Entendo - disse dando uma mordida no melopan. Era surpreendentemente gostoso, o sabor do chocolate complementando o do pão. Abri uma das garrafas de 500ml de leite de frutas e tomei um demorado gole, acenando para Lyon - Hey, junte-se a nós!
- Ah, olá! - comentou Haruka, meio sem jeito. Eu o encarei de um jeito estranho: não era normal dele ficar acanhado ou nervoso perto de estranhos. Suspirei e dei mais uma mordida no pão.
- Vocês não foram formalmente apresentados, não é? - perguntei, engolindo o pão. Coloquei a minha garrafa na bandeja - Lyon... Este é Konose Haruka, atualmente trabalhando para a família Shion do clã Enomoto e protegendo a princesa do clã, Enomoto Takane. E Haruka, ele é Lyon Waker. Parece que ele meio que se juntará a nós.
- Ah. Você explicou o que fazemos para ele?
- Não.
Comi mais um pouco do pão e dei um gole rápido no leite, suspirando.
- Bem, basicamente nós fugimos da polícia e entramos em instalações perigosas para pegar coisas emprestadas - comentei, dando os ombros. Falei aquilo tão indiferentemente que poderia dizer que o clima estava bom - E nós queremos destruir o clã Enomoto, além de assassinar o seu líder atual, Enomoto Yukio.
- Sim, um lobo. Você não é um demônio. Haruka não é uma raposa. Vocês são humanos, mas eu não.
- Tá... Amigos -[/b] ele anunciou, pisando nos meus pés. Eles afundaram.
- Ah!, me ajude! - tentava puxar os pés fora da areia. Alguém já tinha me dito isso uma vez, mas é claro que eu não havia contado para ninguém. Ah... a minha constituição é péssima!
Na tentativa de me libertar, cai para trás e agarrei o pulso de Lyon. Não havia nenhuma intenção de machuca-lo, foi apenas inconsciente. Mesmo assim, pela força do habito, peguei na mão machucada e ele soltou uma exclamação de dor.
Ambos caímos.
- Mas o que... - eu encarava o rosto do menino, que não deveria estar a mais de cinco centímetros de distancia. Ele havia caído em cima de mim e estava perto, surpreendentemente perto. Eu até podia sentir o cheiro dele. Era surpreendentemente diferente do de uma garota, mas lembrava o de Haruka...
Coloquei meus pensamentos em ordem. A boa noticia é que o meu pé havia sido libertado. Dei um chute em Lyon e rolei para o lado.
- S-s-s-s-s-s-s-s-s-s-seu pervertido! O que você acha que está fazendo e...
- Ta-chan! Lyon! Comida! - anunciou Haruka da casa. Eu quase ri da forma que a sua voz soava a distancia, mas estava ocupada demais lançando um olhar assassino a Lyon.
Me levantei e bati nas roupas, retirando a areia.
- Hey, se somos amigos... é melhor você começar a aturar Haruka - sugeri, oferecendo a mão para ajuda-lo a se levantar - Ele é um idiota estupido que não se dá bem com as pessoas, além de ser um poço infinito de bondade e inocência, mas você aprende a conviver com o tempo.
Escutei a resposta do garoto sobre aquilo, então dei ombros. Ajeitando o meu cabelo, gritei de volta.
- Indo!
Correndo, voltei para a casa.
==/==
- Weh, você parece péssima, Ta-chan!
- Aquele idiota me prendeu na areia - comentei, limpando os pés na escada que dava para a praia. Pelo visto, Haruka já havia dado café-da-manhã para Momo ou ela não estava com vontade de comer nada. O menino depositou ao meu lado uma bandeja com três garrafas de leite de frutas e um número igual de pratos com melopan. Peguei um dos pães mais próximos de mim e o analisei - O que são essas coisas pretas? Passas?
- Chocolate, achei que você ia gostar - ele disse, pegando um da mesma tigela e apontando para os outros dois montes - O meio verde tem essência de melão e pedaços na massa. O amarelado é normal.
- Entendo - disse dando uma mordida no melopan. Era surpreendentemente gostoso, o sabor do chocolate complementando o do pão. Abri uma das garrafas de 500ml de leite de frutas e tomei um demorado gole, acenando para Lyon - Hey, junte-se a nós!
- Ah, olá! - comentou Haruka, meio sem jeito. Eu o encarei de um jeito estranho: não era normal dele ficar acanhado ou nervoso perto de estranhos. Suspirei e dei mais uma mordida no pão.
- Vocês não foram formalmente apresentados, não é? - perguntei, engolindo o pão. Coloquei a minha garrafa na bandeja - Lyon... Este é Konose Haruka, atualmente trabalhando para a família Shion do clã Enomoto e protegendo a princesa do clã, Enomoto Takane. E Haruka, ele é Lyon Waker. Parece que ele meio que se juntará a nós.
- Ah. Você explicou o que fazemos para ele?
- Não.
Comi mais um pouco do pão e dei um gole rápido no leite, suspirando.
- Bem, basicamente nós fugimos da polícia e entramos em instalações perigosas para pegar coisas emprestadas - comentei, dando os ombros. Falei aquilo tão indiferentemente que poderia dizer que o clima estava bom - E nós queremos destruir o clã Enomoto, além de assassinar o seu líder atual, Enomoto Yukio.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Sáb Nov 10, 2012 6:34 pm
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14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
Feitas as apresentação depois daquele momento constrangedor.
-Bem, basicamente nós fugimos da polícia e entramos em instalações perigosas para pegar coisas emprestadas - Disse. - E nós queremos destruir o clã Enomoto, além de assassinar o seu líder atual, Enomoto Yukio.
- Não parece ser grande coisa... - Duas espadas negras de tamanho reduzido se projetavam na frente de Lyon e começaram a duelar.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Sáb Nov 10, 2012 7:05 pm
The future become colored
"I love you" made gentle blue tears release,. "Thank you" made a gentle red song ascend. "I love you" painted soft black memories, "Thank you" spilled out a white kiss.
.
- Não parece ser grande coisa...
- Ele morre, eu morro - disse, dando os ombros - A liberdade dele é a minha liberdade. Sem contar que ele foi forte o bastante para escravizar e matar uma Shinigami. Nossas chances não são nada boas.
- Então voltando para o assunto "invadir instalações perigosas" -[/b] comentou Haruka, distraído. Ele pegou uma garrafa de leite e um pão de melão - Sabemos atualmente que três grupos estão tentando resolver os "efeitos colaterais". A Academia de Ciências e o Ministério do Ocultismo são os que mais conhecemos atualmente.
- Mas achamos que são subordinados do clã Enomoto - comentei. Não falávamos daquilo com seriedade. Era como se estivéssemos analisando os pontos altos e baixos de um jogo enquanto comíamos em um restaurante.
- Então voltamos para o terceiro grupo - comentou o garoto, estendo a garrafa que restava para Lyon. Peguei um melopan de chocolate e outro normal, o jogando para o segundo garoto também - Na realidade, não sabemos quem eles são ou o que fazem. As certezas que temos é que eles existem e não estão filiados a nenhuma das outras organizações, além de ser um grupo pequeno. Eles também estão de certa forma nos ajudando e também nos usando.
- E o mais importante, querem que achemos algo para eles - comentou o menino, animado. A nossa vida estava de cabeça para baixo a tanto tempo que não conseguíamos encarar aquilo com muita seriedade. Eramos usados e manipulados quase o tempo inteiro - Eles querem a "Biblioteca Mistica de Dantalian". Takane é uma Yomihime e pelo o que entendemos, uma das chaves para conseguirmos acessa-la.
- Não fale essa palavra, as pessoas podem entender errado - disse, encarando o céu novamente. Opressor. Dei uma mordida no pão. Yomihime tinha duplo significado: poderia dizer tanto "princesa do submundo" quanto "princesa da leitura". Não que tivéssemos alguma ideia do que isso significasse - Além de não sabermos como obter a Biblioteca Mistica, não fazemos ideia do que isso pode ser.
- É uma biblioteca - comentou Haruka.
- Parabéns, Sr. Obvio. Assim da maneira que a Caixa de Pandora é uma caixa - disse, suspirando. Tomei mais um gole de leite - Na realidade, é uma moringa. Isso não vem ao caso. Mas poderia ser algo como a Caixa de Pandora: um recipiente contendo todo o conhecimento do mundo, assim como o jarro das histórias.
- Ah! "O Céu dentro do Jarro"?
- Sim - comentei, terminando o café-da-manhã. Deixei as coisas em cima da bandeja e me espreguicei, olhando o sol que reluzia na água.
Me permiti um pequeno sorriso.
- E então, o que teremos de almoço hoje?
- Mapu tofu.
- Não.
- Por favor! Mapu tofu! Mapu tofu!
- Você vai acabar matando alguém.
- Não seja cruel, Haruka! Mapu tofu! Queremos mapu tofu! - estávamos tendo aquela conversa a uns três minutos já. Ele me ignorava, comendo o resto dos melopan, enquanto eu lhe lançava olhares assassinos - O que você estava pensando em preparar, afinal?
- Carne, talvez. Tem um pouco na geladeira. Já teve curry ontem, não vou preparar nada com pimenta - o seu tom era sonolento. Eu sei um chute na sua cabeça, o que era fácil: ele estava sentado, enquanto eu estava em pé.
- Haruka, seu idiota! Amanhã é meu aniversario, pela lógica, você deveria fazer as coisas que eu gosto.
- Então por que não vamos ao shopping? - ele perguntou, massageando a cabeça - Todos comem o que quiserem e eu faço as compras que preciso.
- Mas fica a oeste daqui! - meu tom de voz agora estava ameaçador. Nem. Pense. Nisso. O "shopping" ficava no meio do caminho entre duas cidades, portanto longe do hospital - Nenhum de nós dois pode se dar esse luxo agora!
- E a loja de departamento? - ele perguntou, tentando se lembrar do que lerá sobre a região - É basicamente na cidade, então caso aconteça alguma coisa com você, podemos chegar lá rapidamente. Tem um supermercado, uma loja de eletrônicos, uma de roupa e uma praça de alimentação, além de ser realmente enorme.
- Oh. Faz tempo que eu não vou em uma dessas.
Dei um sorriso para os dois. Haruka me olhou com desconfiança: normalmente, eu brigaria com ele por não estar se preocupando consigo mesmo e ele sabia que eu estava planejando alguma coisa.
Te explico mais tarde, meu olhar falava.
- OK! OK! - disse, batendo palmas - Então está decidido, não é, Lyon?
- Ele morre, eu morro - disse, dando os ombros - A liberdade dele é a minha liberdade. Sem contar que ele foi forte o bastante para escravizar e matar uma Shinigami. Nossas chances não são nada boas.
- Então voltando para o assunto "invadir instalações perigosas" -[/b] comentou Haruka, distraído. Ele pegou uma garrafa de leite e um pão de melão - Sabemos atualmente que três grupos estão tentando resolver os "efeitos colaterais". A Academia de Ciências e o Ministério do Ocultismo são os que mais conhecemos atualmente.
- Mas achamos que são subordinados do clã Enomoto - comentei. Não falávamos daquilo com seriedade. Era como se estivéssemos analisando os pontos altos e baixos de um jogo enquanto comíamos em um restaurante.
- Então voltamos para o terceiro grupo - comentou o garoto, estendo a garrafa que restava para Lyon. Peguei um melopan de chocolate e outro normal, o jogando para o segundo garoto também - Na realidade, não sabemos quem eles são ou o que fazem. As certezas que temos é que eles existem e não estão filiados a nenhuma das outras organizações, além de ser um grupo pequeno. Eles também estão de certa forma nos ajudando e também nos usando.
- E o mais importante, querem que achemos algo para eles - comentou o menino, animado. A nossa vida estava de cabeça para baixo a tanto tempo que não conseguíamos encarar aquilo com muita seriedade. Eramos usados e manipulados quase o tempo inteiro - Eles querem a "Biblioteca Mistica de Dantalian". Takane é uma Yomihime e pelo o que entendemos, uma das chaves para conseguirmos acessa-la.
- Não fale essa palavra, as pessoas podem entender errado - disse, encarando o céu novamente. Opressor. Dei uma mordida no pão. Yomihime tinha duplo significado: poderia dizer tanto "princesa do submundo" quanto "princesa da leitura". Não que tivéssemos alguma ideia do que isso significasse - Além de não sabermos como obter a Biblioteca Mistica, não fazemos ideia do que isso pode ser.
- É uma biblioteca - comentou Haruka.
- Parabéns, Sr. Obvio. Assim da maneira que a Caixa de Pandora é uma caixa - disse, suspirando. Tomei mais um gole de leite - Na realidade, é uma moringa. Isso não vem ao caso. Mas poderia ser algo como a Caixa de Pandora: um recipiente contendo todo o conhecimento do mundo, assim como o jarro das histórias.
- Ah! "O Céu dentro do Jarro"?
- Sim - comentei, terminando o café-da-manhã. Deixei as coisas em cima da bandeja e me espreguicei, olhando o sol que reluzia na água.
Me permiti um pequeno sorriso.
- E então, o que teremos de almoço hoje?
==/==
- Mapu tofu.
- Não.
- Por favor! Mapu tofu! Mapu tofu!
- Você vai acabar matando alguém.
- Não seja cruel, Haruka! Mapu tofu! Queremos mapu tofu! - estávamos tendo aquela conversa a uns três minutos já. Ele me ignorava, comendo o resto dos melopan, enquanto eu lhe lançava olhares assassinos - O que você estava pensando em preparar, afinal?
- Carne, talvez. Tem um pouco na geladeira. Já teve curry ontem, não vou preparar nada com pimenta - o seu tom era sonolento. Eu sei um chute na sua cabeça, o que era fácil: ele estava sentado, enquanto eu estava em pé.
- Haruka, seu idiota! Amanhã é meu aniversario, pela lógica, você deveria fazer as coisas que eu gosto.
- Então por que não vamos ao shopping? - ele perguntou, massageando a cabeça - Todos comem o que quiserem e eu faço as compras que preciso.
- Mas fica a oeste daqui! - meu tom de voz agora estava ameaçador. Nem. Pense. Nisso. O "shopping" ficava no meio do caminho entre duas cidades, portanto longe do hospital - Nenhum de nós dois pode se dar esse luxo agora!
- E a loja de departamento? - ele perguntou, tentando se lembrar do que lerá sobre a região - É basicamente na cidade, então caso aconteça alguma coisa com você, podemos chegar lá rapidamente. Tem um supermercado, uma loja de eletrônicos, uma de roupa e uma praça de alimentação, além de ser realmente enorme.
- Oh. Faz tempo que eu não vou em uma dessas.
Dei um sorriso para os dois. Haruka me olhou com desconfiança: normalmente, eu brigaria com ele por não estar se preocupando consigo mesmo e ele sabia que eu estava planejando alguma coisa.
Te explico mais tarde, meu olhar falava.
- OK! OK! - disse, batendo palmas - Então está decidido, não é, Lyon?
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Dom Nov 11, 2012 10:23 am
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14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
Lyon só saiu do transe quando Haruka lhe ofereceu um copo e Takane umd os pães.
- Na realidade, não sabemos quem eles são ou o que fazem. As certezas que temos é que eles existem e não estão filiados a nenhuma das outras organizações, além de ser um grupo pequeno. Eles também estão de certa forma nos ajudando e também nos usando.
Lyon deu um mordida no pão.
- E o mais importante, querem que achemos algo para eles. Eles querem a "Biblioteca Mistica de Dantalian". Takane é uma Yomihime e pelo o que entendemos, uma das chaves para conseguirmos acessa-la. - Lyon quase se engasgou com o que estava comendo ao ouvir a palavra "Dantalian". Desistiu de comer o café da amanhã e se sentiu enjoado. Entrou dentro da casa sem ouvir o resto da explicação.
~~►
Lyon estava deitado no sofá da sala, enquanto Takane e Haruka discutiam sobre o que seria o almoço e sobre ir ao shopping.
- OK! OK! Então está decidido, não é, Lyon?
O Demônio levantou a cabeça e encarou a garota.
- Eu não mando em nada aqui, pergunta para a Momo... - riu.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Dom Nov 11, 2012 11:22 am
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.
- Eu não mando em nada aqui, pergunta para a Momo...
- Você está estranho.
- E isto está errado - comentou Haruka, dando ombros - Por mais que você respeite as nossas opiniões, os membros do Serviço Secreto encarregado da segurança de estudantes não podem interferir diretamente nas decisões. Se você quiser ir, Momo deve ir sem contestar.
- Infelizmente, isso não se aplica a escolhas culinárias - resmunguei. Eu havia tido o trabalho de sorrir, eles deveriam pelo menos ficar um pouco animados - Mas você sabe alguma coisa sobre a Biblioteca Mistica e o Céu dentro do Jarro, Lyon?
- Hey, Takane. Isso não é um pouco rude? - perguntou Haruka, recolhendo os restos do café-da-manhã da escada. Eu me sentei no sofá, perto dos pés de Lyon. Ele não era tão alto quanto o meu guardião, o que me possibilitava fazer isso sem, sei lá, sentar em cima dele.
- Sei lá, é? - perguntei, distraída. Eu pensava se Momo já havia colocado alguma roupa - Hey, Haruka... não treinamos há algum tempo por causa da sua reabilitação. Que tal fazermos uma aposta hoje a noite? As minhas rosas contra as suas sakuras?
- Está tão confiante assim que vai vencer, Chibi-chan? - perguntou ele, se sentando em uma poltrona. Dei um sorriso sádico e assassino - Tem uma floresta aqui perto e sem nenhuma cidade em quilômetros. Sem falar que as praias daqui não são frequentadas. Por que não?
- Você não está falando com Seikou no Maihime Ene, a manipuladora de foices, seu tarado pervertido? - perguntei, irritada. Eu iria fazer um buraco naquele cara. Haruka costumava ser um poço de inocência e bondade, mas isso não mudava o fato que ele era extremamente irritante quanto se tratava de batalhas - Quem nunca conseguiu me derrotar, exceto que estivesse sendo extremamente imprudente e usando aceleração?
- Você também trapaceou - ele lembrou.
- Usar táticas de emboscada não é trapacear - reclamei. Precisava acabar com aquela conversa logo, antes que usássemos argumentos que havíamos concordado nunca comentar uns contra os outros. O Festival Cultural era um bom exemplo deles - Se eu usasse uma faca ou alguma coisa do gênero, seria o único jeito de lutar.
- Você estava usando um rifle!
- Tática militar - retruquei, corando. Não era exatamente um rifle, mas havíamos concordado chama-la como tal. Na realidade, eu havia roubado a arma, mas isso não vinha ao assunto - Enfim, hoje. As nove. Na floresta. Se eu vencer, teremos mapu tofu para o almoço amanhã.
- E se eu vencer?
- Headphone Actor. Eu contra você. Rifle. Pistola. Revolver. E decidiremos uma nova aposta.
- Isso de jeito nenhum é algo justo.
- Apenas aceite a droga da aposta, Haruka!
- Droga, a segurança no aeroporto dessa vez estava muito rígida - reclamei comigo mesma, colocando meus fones de ouvido - Trago vinte pentes extras e o que eu consigo contrabandear para cá é só treze duzias de balas?
Eu estava de volta ao meu quarto. Havia tomado um banho rápido e trocado as roupas que eu molhará ontem na chuva. Agora eu usava uma camiseta cinza velha e folgada com a calça que eu sempre usava em baixo da saia do uniforme.
Um rifle vermelho estava ao meu lado na cama.
Não era exatamente um rifle: o formato era extremamente diferente, mas eu chamava a arma de tal. As munições usadas eram as mesmas. O recuo era tão forte quando.
Mas a arma era bem mais divertida que um rifle normal. Havia um cinto discreto ao meu lado, exceto pelo detalhe que ficava na lateral do corpo e parecia uma bainha. Estava arrumando as munições dentro dele quando alguém bateu na porta.
- Entre.
Meu comentário soou distraído. Eu guardava as oito duzias restantes de munição dentro da bolsa. A arma, Crescent Rose, ou simplesmente CR, parecia se "dobrar" até ficar do tamanho certo para eu coloca-la na bainha, como se fosse um jogo portátil ou algo do gênero.
Tanto faz. O aspecto mais letal daquilo não eram as balas.
- Você está estranho.
- E isto está errado - comentou Haruka, dando ombros - Por mais que você respeite as nossas opiniões, os membros do Serviço Secreto encarregado da segurança de estudantes não podem interferir diretamente nas decisões. Se você quiser ir, Momo deve ir sem contestar.
- Infelizmente, isso não se aplica a escolhas culinárias - resmunguei. Eu havia tido o trabalho de sorrir, eles deveriam pelo menos ficar um pouco animados - Mas você sabe alguma coisa sobre a Biblioteca Mistica e o Céu dentro do Jarro, Lyon?
- Hey, Takane. Isso não é um pouco rude? - perguntou Haruka, recolhendo os restos do café-da-manhã da escada. Eu me sentei no sofá, perto dos pés de Lyon. Ele não era tão alto quanto o meu guardião, o que me possibilitava fazer isso sem, sei lá, sentar em cima dele.
- Sei lá, é? - perguntei, distraída. Eu pensava se Momo já havia colocado alguma roupa - Hey, Haruka... não treinamos há algum tempo por causa da sua reabilitação. Que tal fazermos uma aposta hoje a noite? As minhas rosas contra as suas sakuras?
- Está tão confiante assim que vai vencer, Chibi-chan? - perguntou ele, se sentando em uma poltrona. Dei um sorriso sádico e assassino - Tem uma floresta aqui perto e sem nenhuma cidade em quilômetros. Sem falar que as praias daqui não são frequentadas. Por que não?
- Você não está falando com Seikou no Maihime Ene, a manipuladora de foices, seu tarado pervertido? - perguntei, irritada. Eu iria fazer um buraco naquele cara. Haruka costumava ser um poço de inocência e bondade, mas isso não mudava o fato que ele era extremamente irritante quanto se tratava de batalhas - Quem nunca conseguiu me derrotar, exceto que estivesse sendo extremamente imprudente e usando aceleração?
- Você também trapaceou - ele lembrou.
- Usar táticas de emboscada não é trapacear - reclamei. Precisava acabar com aquela conversa logo, antes que usássemos argumentos que havíamos concordado nunca comentar uns contra os outros. O Festival Cultural era um bom exemplo deles - Se eu usasse uma faca ou alguma coisa do gênero, seria o único jeito de lutar.
- Você estava usando um rifle!
- Tática militar - retruquei, corando. Não era exatamente um rifle, mas havíamos concordado chama-la como tal. Na realidade, eu havia roubado a arma, mas isso não vinha ao assunto - Enfim, hoje. As nove. Na floresta. Se eu vencer, teremos mapu tofu para o almoço amanhã.
- E se eu vencer?
- Headphone Actor. Eu contra você. Rifle. Pistola. Revolver. E decidiremos uma nova aposta.
- Isso de jeito nenhum é algo justo.
- Apenas aceite a droga da aposta, Haruka!
==/==
- Droga, a segurança no aeroporto dessa vez estava muito rígida - reclamei comigo mesma, colocando meus fones de ouvido - Trago vinte pentes extras e o que eu consigo contrabandear para cá é só treze duzias de balas?
Eu estava de volta ao meu quarto. Havia tomado um banho rápido e trocado as roupas que eu molhará ontem na chuva. Agora eu usava uma camiseta cinza velha e folgada com a calça que eu sempre usava em baixo da saia do uniforme.
Um rifle vermelho estava ao meu lado na cama.
Não era exatamente um rifle: o formato era extremamente diferente, mas eu chamava a arma de tal. As munições usadas eram as mesmas. O recuo era tão forte quando.
Mas a arma era bem mais divertida que um rifle normal. Havia um cinto discreto ao meu lado, exceto pelo detalhe que ficava na lateral do corpo e parecia uma bainha. Estava arrumando as munições dentro dele quando alguém bateu na porta.
- Entre.
Meu comentário soou distraído. Eu guardava as oito duzias restantes de munição dentro da bolsa. A arma, Crescent Rose, ou simplesmente CR, parecia se "dobrar" até ficar do tamanho certo para eu coloca-la na bainha, como se fosse um jogo portátil ou algo do gênero.
Tanto faz. O aspecto mais letal daquilo não eram as balas.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Dom Nov 11, 2012 1:22 pm
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14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
O Demônio bateu na porta de Takane algumas vezes.
- Entre.
Obedeceu e girou a maçaneta e quase saiu correndo do quarto da garota quando viu o rifle encima da cama dela, mas não o fez.
- Ahn... Olá? Como você trouxe... Isso... Dentro da mala? - Falou meio que surpreso.
~►
Momo desceu as escadas até a sala, a garota agora vestia roupas, uma mini saia negra e um blusa de botão branca. Ela estava com uma caixa de Pockys na mão.
- Ee... Haruka, você já brincou de Pokcy Game? - Falou, sorridente.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Dom Nov 11, 2012 2:20 pm
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.
- Ahn... Olá? Como você trouxe... Isso... Dentro da mala?
- São para autodefesa, eles deixam passar - comentei, tendo apenas uma vaga noção do que o menino falava a partir dos fones de ouvido. O som era bom e eles eram bonitinhos, eu não os tinha por mais nenhum motivo - Mesmo assim, é bem útil. Eu odeio espadas, principalmente aquela que o Haruka usa, mas como posso falar... ele está em sincronia com ela e eu quase morri para roubar Harusame. Despreza-la só por causa de más recordações é desperdício. Foices são armas magnificas, não?
Me levantei e me espreguicei. Por um segundo, encarei Lyon, determinada e fria.
Então o mundo ficou negativo, parecendo tremular.
Meus joelhos queriam ceder. A sensação era que eu caia lentamente. Cada arfada rápida e entrecortada que eu dava, clamando por mais ar, parecia durar uma eternidade. Era como se algo tivesse me acertado com força, ou o peso do céu me oprimisse.
Um ataque, agora?
O mundo voltou ao normal e eu fiz o melhor para parecer que eu havia tropeçado. Meu olhar se cruzou com o de Lyon, então eu percebi uma coisa.
- Biblioteca Mistica Dantalian. Você sabe de alguma coisa, não é?
- Ee... Haruka, você já brincou de Pokcy Game?
- Moo, Momo! Você me pega sempre que eu estou ocupado! - reclamou o garoto, enquanto lavava louças - Ah, é mesmo... eu deixei um pouco do café-da-manhã para você. Espere um momento!
O menino enxugou as mãos e pegou um pouco de melopan e leite de frutas e os colocou na cozinha americana, para a menina comer, então voltou a lavar os pratos.
- Momo, eu e a Takane vamos sair mais tarde. Você quer ir junto? E, sim... eu já joguei isso.
- São para autodefesa, eles deixam passar - comentei, tendo apenas uma vaga noção do que o menino falava a partir dos fones de ouvido. O som era bom e eles eram bonitinhos, eu não os tinha por mais nenhum motivo - Mesmo assim, é bem útil. Eu odeio espadas, principalmente aquela que o Haruka usa, mas como posso falar... ele está em sincronia com ela e eu quase morri para roubar Harusame. Despreza-la só por causa de más recordações é desperdício. Foices são armas magnificas, não?
Me levantei e me espreguicei. Por um segundo, encarei Lyon, determinada e fria.
Então o mundo ficou negativo, parecendo tremular.
Meus joelhos queriam ceder. A sensação era que eu caia lentamente. Cada arfada rápida e entrecortada que eu dava, clamando por mais ar, parecia durar uma eternidade. Era como se algo tivesse me acertado com força, ou o peso do céu me oprimisse.
Um ataque, agora?
O mundo voltou ao normal e eu fiz o melhor para parecer que eu havia tropeçado. Meu olhar se cruzou com o de Lyon, então eu percebi uma coisa.
- Biblioteca Mistica Dantalian. Você sabe de alguma coisa, não é?
==/==
- Ee... Haruka, você já brincou de Pokcy Game?
- Moo, Momo! Você me pega sempre que eu estou ocupado! - reclamou o garoto, enquanto lavava louças - Ah, é mesmo... eu deixei um pouco do café-da-manhã para você. Espere um momento!
O menino enxugou as mãos e pegou um pouco de melopan e leite de frutas e os colocou na cozinha americana, para a menina comer, então voltou a lavar os pratos.
- Momo, eu e a Takane vamos sair mais tarde. Você quer ir junto? E, sim... eu já joguei isso.
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Dom Nov 11, 2012 3:08 pm
A Devil in the World
14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
- São para autodefesa, eles deixam passar - eu realmente nunca pensei que as autoridades deixariam passar uma arma daquele tamanho, uma pistola tudo bem, mas um rifle? - Mesmo assim, é bem útil. Eu odeio espadas, principalmente aquela que o Haruka usa, mas como posso falar... ele está em sincronia com ela e eu quase morri para roubar Harusame. Despreza-la só por causa de más recordações é desperdício. Foices são armas magnificas, não?
- Qualquer arma pode ser magnífica ser for bem manuseada. - Falei, e realmente essa era a verdade.
Takane cambaleou e eu cheguei a hesitar em tentar ajudá-la, mas isso não foi preciso, ela logo voltou ao normal.
- Oe... Você est...
- Biblioteca Mistica Dantalian. Você sabe de alguma coisa, não é? - Ela me cortou.
- Não... - - Respondi no mesmo tom que ela. - ... Mas eu tenho que dar uma surra neste filho da puta. - Sorri, como se as palavras que eu pronunciei agora fossem as coisas mais fáceis de ser executadas.
~►
- Moo, Momo! Você me pega sempre que eu estou ocupado! - Falou o guardião de Takane. - Ah, é mesmo... eu deixei um pouco do café-da-manhã para você. Espere um momento!
O garoto preparou o prato de Momo e a garota sorridente se sentou frente ao mesmo. Mordeu o pão primeiro.
- Momo, eu e a Takane vamos sair mais tarde. Você quer ir junto? E, sim... eu já joguei isso.
- Não... Eu não gosto muito de locais públicos, mas obrigado pelo convite. - Sorriu para ele e deu outra mordida no pão.
Lyon P. Walker- Posts : 113
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Takane Shion Dom Nov 11, 2012 5:50 pm
The future become colored
"I love you" made gentle blue tears release,. "Thank you" made a gentle red song ascend. "I love you" painted soft black memories, "Thank you" spilled out a white kiss.
Takane is wearing: [Apenas Administradores podem visualizar links] | Haruka is wearing: [Apenas Administradores podem visualizar links]
- Não... Mas eu tenho que dar uma surra neste filho da puta.
- Dantalian é uma pessoa gentil. Pelo menos, é o que eu penso.
Meu comentário não foi muito bem recebido pelo garoto Pheles. Lhe dei um sorrisinho que podia significar muitas coisas, e então joguei CR na sua cara.
- Já são quase dez hora - comentei. Ele não entendeu muito bem o que eu dizia com aquilo, então eu o encarei irritada - Tipo, eu quero me trocar.
Qualquer outro comentário dele foi recebido com um pontapé, com um tabefe ou com um tiro. Expulsei Lyon do quarto e voltei a minha atenção para a mala que havia trazido.
- Não... Eu não gosto muito de locais públicos, mas obrigado pelo convite.
- Ah, entendo - Haruka terminou de lavar as louças e se alarmou, olhando o relógio - Droga, já é essa hora? Desculpa, Momo. Eu conversaria mais, mas eu e a Takane vamos sair e... ahn... se eu for com essa roupa ela meio que me mata e...
Ele gesticulava, tentando explicar enquanto Momo parecia quase morrer de rir. A menina deu um sorriso compreensivo e o garoto saiu correndo até o seu quarto. Ele quase tropeçou umas duas vezes enquanto subia a escada e caiu no lance do primeiro andar.
Quando chegava ao seu quarto, Haruka viu Lyon saindo do quarto de Takane. Ele lhe deu um sorriso e entrou nas suas acomodações.
Droga, aqueles sentimentos de novo. O guardião odiava sentir ciumes, mas ele era muito possessivo em relação a Takane. Mesmo assim, ficava feliz por ela e queria apoiar Lyon, se possível.
Mas nunca seria algo que ele faria por inteiro.
Dez minutos mais tarde, Haruka me esperava sentado no sofá da sala. Os coturnos eram bem confortáveis e a roupa também, além de ser bonitinha. Meus fones de ouvido estavam ao redor do meu pescoço, para caso os dois meninos me irritassem demais. CR estava no meu cinto.
- Takane, isso é...
- Ela vestiu...
- Ela vestiu mesmo...
- Algum problema com isso? - perguntei com uma voz orgulhosa, cruzando os braços. A discreta pulseira que eu usava fez um barulho de contas se chocando.
Eu usava um vestido que tinha um desenho de um padrão de círculos e retas perto do quadril, e a parte de baixo, onde seria a "saia", era mesclada de preto e branco. Eu usava meia-calça e coturnos, para complementar, além da pulseira.
Meu estilo de cabelo era o tradicional: marias chiquinhas, mas dessa vez eu as amarrará com fitas amarelas bonitinhas.
- É um vestido! - comentou Haruka, muito corado - E... e... Ah, droga, Takane! Você está bonitinha!
- Não é? ♪♫
- Quem é você e o que fez com a minha protegida? - perguntou o menino, em tom de brincadeira. Eu dei uma pequena risada.
- Droga, não posso ficar bonita uma vez que você vem me criticar?
- Não!
- Sim!
Desci o resto da escada meio pulando, meio andando. Encarei os dois meninos e Momo, então meu guardião deu um peteleco na minha foice. Lhe encarei.
- Está indo preparada para tudo.
- Cinco duzias - lhe informei, com um ar arrogante - E você? Vai despreparado assim?
- Quem me dera - foi a sua resposta, dando um tapinha no braço. Pela primeira vez, me dei conta de como o presente de Haruka se parecia com Harusame.
- E então? Vamos?
- Eu chamei um táxi - ele disse, arrumando uma das fitas que eu havia usado para amarrar os meus cabelos. O guardião estava sorrindo, como sempre - Deve chegar daqui a pouco.
- Ah, certo... Momo, você não vai com a gente?
- Dantalian é uma pessoa gentil. Pelo menos, é o que eu penso.
Meu comentário não foi muito bem recebido pelo garoto Pheles. Lhe dei um sorrisinho que podia significar muitas coisas, e então joguei CR na sua cara.
- Já são quase dez hora - comentei. Ele não entendeu muito bem o que eu dizia com aquilo, então eu o encarei irritada - Tipo, eu quero me trocar.
Qualquer outro comentário dele foi recebido com um pontapé, com um tabefe ou com um tiro. Expulsei Lyon do quarto e voltei a minha atenção para a mala que havia trazido.
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- Não... Eu não gosto muito de locais públicos, mas obrigado pelo convite.
- Ah, entendo - Haruka terminou de lavar as louças e se alarmou, olhando o relógio - Droga, já é essa hora? Desculpa, Momo. Eu conversaria mais, mas eu e a Takane vamos sair e... ahn... se eu for com essa roupa ela meio que me mata e...
Ele gesticulava, tentando explicar enquanto Momo parecia quase morrer de rir. A menina deu um sorriso compreensivo e o garoto saiu correndo até o seu quarto. Ele quase tropeçou umas duas vezes enquanto subia a escada e caiu no lance do primeiro andar.
Quando chegava ao seu quarto, Haruka viu Lyon saindo do quarto de Takane. Ele lhe deu um sorriso e entrou nas suas acomodações.
Droga, aqueles sentimentos de novo. O guardião odiava sentir ciumes, mas ele era muito possessivo em relação a Takane. Mesmo assim, ficava feliz por ela e queria apoiar Lyon, se possível.
Mas nunca seria algo que ele faria por inteiro.
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Dez minutos mais tarde, Haruka me esperava sentado no sofá da sala. Os coturnos eram bem confortáveis e a roupa também, além de ser bonitinha. Meus fones de ouvido estavam ao redor do meu pescoço, para caso os dois meninos me irritassem demais. CR estava no meu cinto.
- Takane, isso é...
- Ela vestiu...
- Ela vestiu mesmo...
- Algum problema com isso? - perguntei com uma voz orgulhosa, cruzando os braços. A discreta pulseira que eu usava fez um barulho de contas se chocando.
Eu usava um vestido que tinha um desenho de um padrão de círculos e retas perto do quadril, e a parte de baixo, onde seria a "saia", era mesclada de preto e branco. Eu usava meia-calça e coturnos, para complementar, além da pulseira.
Meu estilo de cabelo era o tradicional: marias chiquinhas, mas dessa vez eu as amarrará com fitas amarelas bonitinhas.
- É um vestido! - comentou Haruka, muito corado - E... e... Ah, droga, Takane! Você está bonitinha!
- Não é? ♪♫
- Quem é você e o que fez com a minha protegida? - perguntou o menino, em tom de brincadeira. Eu dei uma pequena risada.
- Droga, não posso ficar bonita uma vez que você vem me criticar?
- Não!
- Sim!
Desci o resto da escada meio pulando, meio andando. Encarei os dois meninos e Momo, então meu guardião deu um peteleco na minha foice. Lhe encarei.
- Está indo preparada para tudo.
- Cinco duzias - lhe informei, com um ar arrogante - E você? Vai despreparado assim?
- Quem me dera - foi a sua resposta, dando um tapinha no braço. Pela primeira vez, me dei conta de como o presente de Haruka se parecia com Harusame.
- E então? Vamos?
- Eu chamei um táxi - ele disse, arrumando uma das fitas que eu havia usado para amarrar os meus cabelos. O guardião estava sorrindo, como sempre - Deve chegar daqui a pouco.
- Ah, certo... Momo, você não vai com a gente?
Someone stop me disappearing
t a n k s b e e c k y ♥ oops,
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Re: Through the Trees ♣ Aventura para Takane Shion e Lyon Waker
por Lyon P. Walker Dom Nov 11, 2012 6:17 pm
A Devil in the World
14 ● Dantalian ● Pheles ● Satalin
-Dantalian é uma pessoa gentil. Pelo menos, é o que eu penso. - Trinquei os dentes e olhei com ódio para Takane, ela só dissera aquilo por que não tinha o mesmo sangue daquela maldita. Aos poucos eu fui voltando a minha expressão de alguns momentos atrás: Desentendido.
- Já são quase dez horas. - Ahn? - Tipo, eu quero me trocar.
Nem discuti, sai do quarto as pressão, sabia que não seria bom levar um tiro de um rifle daqueles.
Assim que fechei a porta, vi Haruka surgir saindo do lance de escadas, dei um sorriso torto para ele, o guardião da Takane parecia estar coberto com uma aura sombria. Evitei olhar para ele.
Dez minutos depois, Eu, Momo e Haruka estávamos reunidos na sala, eu tomava uma xícara de xá gelado num recipiente de porcelana muito bem detalhado, sim, eu gosto de xá gelado, apesar de não parecer. Quando Takane desceu as escadas, senti meu coração acelerar, que roupas eram aquelas?! Cobri o nariz para esconder um filete de sangue que escorria.
- Ah, certo... Momo, você não vai com a gente? - Takane perguntou à minha guardiã.
- Não, obrigada pelo convite mais uma vez. - Sorriu.
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