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Missão para Kido, Kano e Mary - Uma situação realmente complicada

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Mensagem por Luna W. Crowford Sáb Out 20, 2012 1:38 pm

Era um dia sombrio, com muitas nuvens no céu, com certeza, uma chuva estava por vir. Temperatura alta apesar dos raios solares não alcançaram o solo com perfeição, cheiro de chuva no ar, raios atravessando para lá e para cá. Toda Hazama estava a estudar, exceto uma aluna, acompanhada de um guardião. Que estava matando aula na floresta. Isso tudo teria um preço.


Código:
 - Narre como chegaram a floresta, deixe a criatividade fluir, não vou ser muito exigente logo no primeiro post.

 - Narre uma conversa, sobre o que quer que seja, já na floresta.

 - Os personagens devem achar um objeto do mundo humano.

 - Não têm nem mínimo nem máximo de linhas, só peço que deixe a leitura envolvente.

 - Os personagens estão livres para levar o que quiserem, mas tenha ciência de que se houver falha na coerência e coesão, algo ruim pode acontecer


Última edição por Luna W. Crowford em Qua Nov 14, 2012 5:27 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kido Tsubomi Sáb Out 20, 2012 3:07 pm






MEKAKUCITY DAYS



- O que você quis dizer com isso, seu desgraçado?

Kido revirou os olhos. "Lá vamos nós de novo", ela refletiu, olhando Kano ser levantado pela gola por uma menina morena e forte que deveria ser pelo menos uns trinta centímetros mais alta que ele.

Bem, isso por si só não é muita coisa. O problema é que ela tinha uma faca e parecia pronta para usa-la. Kido poderia facilmente ter livrado o menino daquela situação, mas ela achava que ele merecia uma lição.

- Bem... sejamos razoáveis... não foi tão ruim assim e... - Kano tentava argumentar, mas a garota parecia irredutível.

- Como assim não foi tão ruim assim?

Kido suspirou. "Quer saber, esqueça", ela pensou consigo mesma e se levantou da cadeira em que estava. Kano e garota a encaravam, como se ela estivesse acabado de surgir ali.

- Não olhem como se estivessem vendo um fantasma, isso é rude - ela sugeriu. O Guardião da menina deu um sorrisinho.

- Mas você parece um fantasma, Kido - ele disse, alegre, como se nada estivesse acontecendo. A menina massageou a testa.

- Eu não tocaria em lixo como ele se fosse você. Só está perdendo o seu tempo e sujando as suas mãos - Kido sugeriu. Ela falava aquilo com tanta tranquilidade que parecia que era aquilo que ela pensava de Kano...
Espere, era o que ela achava de Kano.

- Sua... - a menina provavelmente socaria Kido. Suavemente, ela desviou e contornou a menina, lhe dando um chute na base da coluna. Antes que a agressora percebesse o que havia acontecido, os dois saíram correndo.

Kano e Kido se abrigaram na floresta.

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- O que você tem na cabeça? - exigiu saber Kido, se apoiando em uma árvore. Era possível ver no seu bolso esquerdo o volume da sua faca. A floresta, de certa forma, era uma das partes mais perigosas da Academia.
Então ambos estavam armados. Kido com a sua faca, Kano com a sua pistola.

- Sei lá - ele respondeu, dando ombros Mas cá entre nós, você parece um fantasma.

A menina chutou o seu Guardião, irritada. Havia alguma coisa que brilhava, parcialmente escondida entre as pedras e a grama e ela notou aquilo durante o gesto.

- Ara ~~ - comentou Kano Até que você é boazi...

- É do Distrito de Tecnologia - ela informou, examinando a pistola que havia encontrado. Os olhos do menino pareceram brilhar tanto quanto o metal negro que a arma de fogo era feita.

- Como você sabe disso? - ele perguntou, pulando em direção a garota e a arma - Me dá?

- Nem pensar! - falou Kido, se esquivando e dando uma joelhada no estomago do Guardião. Ele caiu de quatro e ela continuou a examinar a pistola, passando o dedo sobre uma serie de números - Aqui. O primeiro conjunto é o número do Distrito, no caso o 02, o de Tecnologia. O segundo é a ID do estudante. O primeiro algarismo é a Lar, 2 também: Umbrae. O restante é um conjunto de números que mistura a classe, ano de entrada e número de matricula.

- Então... que tipo de pistola é? - perguntou Kano, o que fez a aluna pensar que ele não estava escutando nada. Como resposta, ela continuou a examinar a pistola, interessada.

- Não sei - ela admitiu, conferindo se a arma tinha munição ou não. O tipo batia com a usada pela Glock do garoto - Pode ser tanto uma Desert Eagle quanto uma M1911, mas também nenhuma das duas. Talvez uma pistola totalmente nova criada pelo Distrito...

- Mesmo assim, me dá? - ele perguntou mais uma vez. Kido chutou a sua cabeça, estressada.

- De jeito nenhum. Me de um pente de munição - ela pediu e Kano entregou, massageando a cabeça. Coube perfeitamente, o que a fez questionar se a pistola também não seria da serie Glock, mas o Distrito de Tecnologia tinha um padrão na modificação das suas pistolas: todas usavam o mesmo tipo de munição, para a produção não se tornar dificil - Yup, coube certinho.

- Líder! - reclamou Kano - Você é má!


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Código:
Armas levadas:

Kido:

Faca Borboleta
Faca que funciona basicamente da mesma forma que um canivete, mas que possui um botão que lança a faca para fora quando necessária. É basicamente indestrutível e fácil de esconder entre as roupas e nos bolsos, não sendo detectada nem por meios normais para encontrar metais nem por meios mágicos para encontrar armas. É mais efetiva que o resto das armas contra monstros.


Kano:

Glock "Mekakushi"
Pistola da série Glock modificada pelo Distrito de Tecnologia da Hazama. Comparada as outras pistolas do gênero, inclusive a Glock 27, é incrivelmente mais leve e mais rápida de recarregar, além dos tiros basicamente não fazerem barulho e terem mais potencia que o normal. É especialmente adaptada, também, para atirar balas que são mais eficientes contra monstros. Os pentes de munição são pequenos, o que permite o garoto sempre andar com dezenas deles.
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Mensagem por Luna W. Crowford Sáb Out 20, 2012 5:17 pm

A garota analisava a arma quando escuta uma voz, muito comum.

___Má sou eu. - os dois semi-monstros escutaram um barulho, vindo da árvore perto de Kano. - E agora, onde vocês, aberrações pensão que vão? Quero saber de tudo, aliás... outros humanos armados desceram das árvores, cercando-os, humanos de mais para que eles soubessem a quantidade. - Nós queremos saber de tudo. O que vocês fazem e para quê fazem. Aberrações!

Kido e Kano se viram cercados de humanos, altamente armados, com armas de fogo e armas brancas também.


Código:
 - Narre a reação dos dois personagens ao verem os humanos.

 - Use o bom censo, é certo ou não atacar os humanos?
 
- Se vire

 - Não têm nem mínimo nem máximo de linhas, só peço que deixe a leitura envolvente.
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Mensagem por Kido Tsubomi Sáb Out 20, 2012 6:09 pm






MEKAKUCITY DAYS



-Má sou eu - anunciou uma voz atrás deles, próxima da árvore onde Kano estava. O instinto de sobrevivência nascido com o sangue monstruoso deles pareceu despertar - E agora, onde vocês, aberrações pensão que vão? Quero saber de tudo, aliás...

Mais humanos desceram das árvores. Kano e Kido ficaram de costas um para o outro, encarando os homens armados descerem enquanto pensavam desesperadamente em um plano. O garoto estava com o punho franzido e a menina olhava o redor, pensando no que fazer.

- Nós queremos saber de tudo. O que vocês fazem e para quê fazem. Aberrações!

- Aberrações... aberrações... - ela podia escutar seu Guardião murmurar, baixinho. Ela se sentia da mesma maneira, mas Kano... Kano era um caso especial.

Se você falar aberração mais uma vez, vou te matar...

Ele não havia dito aquilo em voz alta, mas ela conseguia sentir os seus sentimentos assassinos. Kido exibiu um pequeno sorriso.

- Dentre tantos lugares para atacar, escolheram logo a Academia - ela disse, com a voz fria - É por isso que a nossa segurança não detectou vocês: o seu tipo não ameaça o nosso.

Foi ouvido o primeiro tiro, vindo de Kido em direção ao homem que falará, sem um alvo certo: ambos estavam invisíveis antes que ela sequer sacasse a arma. Ela agarrou a mão de Kano e os dois começaram a correr na direção da floresta.

- E agora? - o garoto perguntou, escondido atrás de uma árvore olhando o grupo confuso.

- Posso contar com as suas ilusões? - ela perguntou, esperançosa enquanto conferia novamente a munição. O menino ofereceu alguns pentes de balas para ela, que aceitou e guardou cuidadosamente em algum lugar que pudesse recarregar com facilidade.

- O que você quer? - Kano perguntou, dando os ombros e sacando a sua Glock. Ele precisava ver se estava dentro da sua capacidade a ilusão que a menina queria.

- Primeiro, ilusões nossas - Kido pediu. No mesmo instante, uma Kido e um Kano surgiram em meio as árvores, correndo desesperados. Alguém tropeçou - Agora... pode fazer membros do Serviço Secreto surgirem?

- Não - ele admitiu, dando ombros - Sabe como é difícil criar uma coisa como um humano?

- Balas vindas da floresta?

- Mais fácil - ele concordou. Em menos de um segundo, haviam sons de tiroteio. O Kano seu um sorriso maroto - E agora, líder?

- Se o sistema de segurança não for disparado, eu mato os idiotas do Equidna e isso inclui você - ela ameaçou e guiando o Guardião pela mão, eles foram até o combate: caso se separassem mais de dois metros, Kano estaria em sérios apuros. Ele tinha o cuidado de fazer nenhuma bala acertar, então Kido sorriu.

- Atrasamos eles até que as seguranças cheguem - a menina perguntou, com aquele tom "moleque" que a fazia ser confundida com um menino quando era mais nova.

- Sim, eu te dou cobertura - o menino respondeu, fazendo um gesto imitando um atirador. Com a pistola do Distrito 03 e com a Glock de Kano, eles danificaram como puderam os invasores. Atiraram e esfaquearam joelhos, braços e tronco, o menino sempre tendo o cuidado de fazer um tiro ilusório acertar o oponente.

A Kido ilusória também fazia o seu trabalho bem: Kano havia morrido há algum tempo, mas ela desviava dos tiros e esfaqueava os inimigos que a Kido real atacava, mas de modo que não houvesse perigo deles serem atingidos.

Um inimigo caiu enquanto o Guardião ficava sem munição. A menina se abaixou rapidamente e entregou a sua arma, um rifle, para Kano

- Eu não sei atirar com isso!

- Aprenda - a menina sugeriu, fria.


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Código:
Kido:

Armas levadas:
Faca Borboleta
Faca que funciona basicamente da mesma forma que um canivete, mas que possui um botão que lança a faca para fora quando necessária. É basicamente indestrutível e fácil de esconder entre as roupas e nos bolsos, não sendo detectada nem por meios normais para encontrar metais nem por meios mágicos para encontrar armas. É mais efetiva que o resto das armas contra monstros.

+ Pistola modificada [sem descrição, item da missão]


Poderes usados:

Cancelamento Visual
A habilidade de Kido consiste em "cancelar" a existência de qualquer pessoa ou coisa que esteja a dois metros dela ou ela própria. Funciona como invisibilidade, embora não "apague" os corpos, mas "esconda" a sua presença: se as pessoas olharem fixamente para algo "cancelado", perceberam que há algo faltando, embora elas ignorem totalmente ruídos, toques, rastros ou coisa do gênero deixados pela pessoa. Ela tem quase controle perfeito dessa habilidade, embora ela saia do controle as vezes.


Kano:

Armas levadas:

Glock "Mekakushi"
Pistola da série Glock modificada pelo Distrito de Tecnologia da Hazama. Comparada as outras pistolas do gênero, inclusive a Glock 27, é incrivelmente mais leve e mais rápida de recarregar, além dos tiros basicamente não fazerem barulho e terem mais potencia que o normal. É especialmente adaptada, também, para atirar balas que são mais eficientes contra monstros. Os pentes de munição são pequenos, o que permite o garoto sempre andar com dezenas deles.

+ Rifle [sem descrição, item da missão]

Poderes usados:

Olhos Enganadores
Kano tem a habilidade de "enganar o olhar", manipulando o que as pessoas ao seu redor enxergam. Caso se concentre bastante, ele consegue criar ilusões para um grupo ou para uma pessoa especifica, enganando completamente os cinco sentidos e qualquer outro meio que eles tenham de se orientar, mas nesse caso ele ficará completamente indefeso a ataques.
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Mensagem por Luna W. Crowford Seg Out 22, 2012 6:56 am

Kano se feriu, ele estava ocupado de mais tentando proteger Kido, então nem percebeu que durante o tiroteio foi atingido por uma bala na coxa esquerda. Ele não precisaria se preocupar com os inimigos agora. O desafio agora era de Kido. Seu guardião não poderia a proteger com tanta maestria e perfeição, era perigoso de mais tentar entrar para a escola novamente, Kido poderia ser severamente punida caso fizesse.

O tiroteio havia acabado, e os humanos que não estavam mortos, estavam parados agora, abismados, hipnotizados. A diretora da Ae, Luna, teria ouvido o tiroteio e foi então que ela entrou em ação, mandando uma enorme massa de energia fantasmagórica invisível contra os humanos, fazendo estes ficarem desacordados, com o nariz sangrando, os mais fracos ficaram em convulsão, vomitando sangue.

Agora, Kido e Kano teriam que tomar uma decisão, enfrentar a chuva que estava por vir, e atravessar o rio para então procurar ajuda em uma cidade ou qualquer coisa que eles achem. Ou então se resolverem com Luna, a diretora doce e justa que havia salvado a vida de dois amigos.


Código:
 - Decida-se o que vai fazer em seguida? Fugir para algum lugar, ou ter uma conversinha amigável comigo?

 - Caso resolva voltar para Hazama, narre como fez, e vá para o distrito de medicina, que por acaso eu estarei lá.
 
- Caso queira ir para a cidade, narre o caminho, a travessia do rio, o início da chuva e também quando você encontra uma modesta casa na árvore, que parece estar sendo habitada por algo, pode ser de humano, semi-monstro a monstro, a sua escolha. Podem ser amigáveis ou não. Não pode ser alguém suas personagens conheçam.

 - Não têm nem mínimo nem máximo de linhas, só peço que deixe a leitura envolvente.

 - Pela quebra da regra acima dificultei um pouco as coisas para você, não achei a leitura atraente, ao contrário do primeiro post, que foi muito bom. Este não me impressionou muito.
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Mensagem por Kido Tsubomi Ter Out 23, 2012 2:21 pm






MEKAKUCITY DAYS



A menina se abaixou e observou a perna do garoto. O estado estava bem mal, mas ela conseguiria carrega-lo de volta...

De volta para onde? Mesmo se recorressem a diretora da Ae, Crowford, Kano não respondia a ela: sua chefe era a diretora Ai, líder do Distrito Equidna e a diretora responsável pela Umbrae, além dos outros lideres do Serviço Secreto.

Kido estava realmente mal com o colégio por ter saído demais dos limites, mas Kano... sinceramente, ele falhará miseravelmente em protege-la e apagar as evidencias da existência de monstros, então ele estava em sérios apuros.

Droga...

- Nós não poderemos voltar para a Academia, não agora - ela comentou, pensativa. Sua especialidade não era curativos, mas a garota fez o possível para parar o sangramento e não contaminar o local - Você está bem?

Como resposta, ele riu. Kido corou e desviou o olhar, irritada.

- O que foi, seu idiota?

- Você me lembrou da Kido de antigamente -
ele comentou, tentando se levantar. Antes que se ele se estatelasse no chão, a aluna o segurou e o ajudou a ficar de pé - Era realmente fofa.

- Eu vou acertar as contas com você quando essa sua perna estiver melhor -
ela comentou, ríspida o carregando pela floresta. Kido estava carregando o rifle dele e se preocupava com o garoto: era um mulherengo, mas de certa forma era responsabilidade dela.

A menina e o Guardião usavam roupas compridas, então a temperatura e os insetos da floresta não os incomodavam. Ela o ajudava a andar, porém Kano estava fraco.
E ele era idiota demais para admitir que estava doendo.

Kido iria fazer uma pausa, mas naquele instante foi surpreendida por um obstaculo: o rio. Ela havia se esquecido completamente do curso d'água!
A vantagem era que, mesmo que o rio corresse rápido ele parecia bater apenas na cintura dela. Eles não teriam que nadar, o que era bom.

- Droga... Kano, faça ilusões para pensarmos estar secos, por favor! - a menina pediu, pensativa. Ela suspirou - Agora... como eu vou carregar você? A correnteza está forte, então por mais tentador que seja te afogar, é melhor não te perder de vista.

- Você é tão boazinha... -
ele comentou. A menina ofereceu as costas e o menino, desajeitado, subiu - Kido, precisamos mesmo fazer isso... ?

- Crie apenas as drogas das ilusões, Kano.


Desajeitados, os dois atravessaram o rio e continuaram pela floresta. O tempo parecia indefinido... tempo... quanto tempo havia se passado? As armas ainda eram utilizáveis? Ela odiaria ficar perdida por ali apenas com uma faca e com Kano ferido...
Será que aquela havia sido a escolha certa?

Como se lesse os seus pensamentos, chuva começou a despencar do céu. O capuz da menina havia caído há algum tempo atrás, revelando os seus cabelos longos e tingidos de verde. Se você a observasse de longe, a tomaria como menino, mas de perto eram óbvios os seus traços femininos.

Ela franziu a testa, quase pedindo para Kano criar uma ilusão que disfarçasse o cansaço, mas ela o estaria forçando demais. Ele estava ferido no fim das contas e ela o sentia ficar cada vez mais quente, como se estivesse febril.

Seria terrível se ele apanhasse um resfriado, na condição atual. Aquelas eram florestas gigantescas e eles podiam muito bem estar andando em círculos. Ela também se sentia quente e pesada, embora as ilusões a impedissem de se sentir molhada. Kido sentia a sua vista fraquejar...

- Líder!

- Isso me lembra os velhos tempos... -
ela murmurou, com um sorriso no rosto. Estava vermelha e a pele ardendo como fogo. Devido ao contato com a calça manchada de Kano, a dela também estava suja de sangue. Ela estava molhada da cabeça aos pés e estaria fria como gelo se não fosse por causa da febre.

- Líder, vamos descansar um pouco, ok?

- Sim... -
ela tombou ali mesmo.

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Quando acordou, Kido se sentia seca e um pouco melhor. Piscando para afastar a água remanescente em sua pálpebras, ela olhou para cima, examinando o peso suave que havia sobre a sua cabeça. Kano dormia, encostado nela.

A menina pensou em fechar os olhos de novo, então pensou em dar um soco no garoto. Observando a trilha de sangue, porém, ela mudou de ideia: o seu parceiro provavelmente a havia arrastado para ali no meio da chuva.
Falando na chuva... ela conseguia ver ela continuar a cair, mas não a sentia tocar o seu corpo. Estava seca também: seria uma das ilusões do Guardião?

Impossível, ele estava dormindo. Aquilo queria dizer que...
Kido olhou para cima. Uma casa na árvore gigantesca, grande o suficiente para alguém viver tranquilamente nela, pairava acima deles. A árvore onde era fora construída era proporcional ao tamanho da casa e as pequenas nuvens de fumaça que a menina conseguia ver saindo de uma chaminé denunciavam que alguém viva ali.

O mais cuidadosamente que pode, para não acordar o menino, ela o deitou no chão sobre o seu casaco molhado, revelando os seus braços brancos. Kido rodeou a árvore por uns instantes, até que encontrou uma escada que levava para a casa.

- Então é aqui...?

Em poucos minutos, ela havia alcançado o topo. Havia um burburinho na casa e alguém abriu a porta, parecendo feliz.

- SETO, VOCÊ V... Sua perna! - era uma menininha de cabelos prateados, pequena e magra. Não... olhando bem, não era uma criança: deveria ter uns 14 anos, por ai. Seus olhos eram de um tom avermelhado, como os de Kido - Espere ai, por favor!

- Não, a minha perna está bem e...


Ela desapareceu dentro da casa. Sem saber muito bem o que fazer, Kido ficou lá, a esperando voltar. Quando a garotinha saiu novamente, seus olhos estavam vendados.

- V-v-v-v-você quer entrar? - ela perguntou, corando muito. A menina mais velha deu um sorriso, então lembrou que a outra não podia vê-la.

- Eu tenho um companheiro, posso traze-lo? - ela assentiu com a cabeça, tímida - Temos armas conosco. Podemos subi-las também?

Um momento de hesitação, então a garotinha assentiu novamente.


Foi trabalhoso e cansativo levar Kano para cima. Ele não conseguia subir a escada muito bem e a menina e o Guardião tiveram que subir vendados, por insistência de menininha. Ele havia devolvido o moletom dela, mas... bem, ele estava bem molhado e sujo de lama, o que a fez crer que não o usaria por um tempo.

Quando os dois chegaram ao andar da casa, a menina deu um gritinho. A perna de Kano havia piorado um pouco, mas ela parecia bem preocupada com aquilo.

- Hama, me ajude aqui!

Ela tirou um papel do bolso e mordeu o dedão, fazendo um pequeno corte. Ela passou o sangue fresco sobre as escrituras e algo pareceu brilhar, tanto no pergaminho quanto no chão a frente da menina.
De lá surgiu uma cobra. Kido só sabia disso espiando por baixo das fendas e porque estas não eram grande coisa, a deixando ver bastante coisa, mesmo que mal.

- Uma Onmyoji - comentou Kano, bastante impressionado. A sua voz tinha uma nota de dor - Ela é uma Shikigami?

- S-Sim.

- Qual é o seu nome? -
perguntou a menina mais velha, observando enquanto a menininha examinava a perna do Guardião. Ela parecia quase receosa.

- M-M-M... É Mary! - ela respondeu, com pressa. Kido sorriu, fazendo um gesto como se oferecesse ajuda.

- Eu sou Kido, e o idiota baleado é o Kano - ela lhe informou. Mary sorriu - Posso tirar a venda?

- S-sim, apenas não olhe em meus olhos -
Mary lhe disse, triste. A menina e a jovem levantaram o Guardião e o levaram para dentro da casa, que mais parecia uma pequena biblioteca. O acomodaram em uma cama e, por mais incrível que pareça, o menino voltou a dormir logo.

A garotinha chamada Mary arrumou o chá para as duas. Kido não entendia muito bem o que era a cobra enrolada em seu braço, mas achou melhor ficar quieta. Ambas evitavam o olhar uma da outra.

- Eu sou uma medusae - ela começou a explicar. Era possível ver a tristeza na voz da meninha - Minha mãe contou para mim... humanos que olham direto nos meus olhos viram pedra.

- Então é isso... bem, não há nada de errado. Não sou humana também -
comentou Kido. Ela bebericou o chá enquanto a menina a encarava, chocada. Ela deu um pequeno sorriso - Então me deixe fazer uma oferta para você... nós deixe tratar do seu problema.

- Tratar… do meu problema?

- Quando eu era mais nova, eu não tinha controle desse meu poder -
ela explicou, suspirando - Na realidade, nem Seto nem Kano conseguiam. Graças a esses meus "olhos", eu desapareci muitas vezes quando havia prometido ficar e presenciei coisas horríveis por acidente. Mas eu treinei e tenho quase controle perfeito sobre isso hoje em dia, e seria isto que eu faria com você.

- K-Kido-san! -
Mary a encarou nos olhos, feliz - Você e Seto... vocês podem fazer mesmo isso?

- Depende de você também, mas nós podemos tentar -
a mais velha disse, bagunçando ligeiramente os cabelos da mais nova. Corando, ela sorriu - Mary, mais cedo... naquela hora que eu te encontrei, você falou sobre um Seto. Você queria dizer Seto Kousuke?

- Ele disse que esse era o nome dele e... Kido-san! -
a menina parecia espantada. Mary mediu rapidamente a temperatura da aluna com a mão e parecia preocupada - Você está fervendo! Espere só um instante, vou pegar roupas limpas e...

Atrapalhada, a menina tropeçou no próprio vestido e caiu.


Mary insistiu que Kido vestisse roupas limpas e que ela deitasse um pouco, porém Kido não se sentia febril no final das contas. Quando ela foi se deitar, viu Kano sorrindo e acordado.
A culpa então era dele, no fim das contas. Ela lhe deu um peteleco, irritada.

- Durma, seu idiota.

- Quem é a garota? E isso que você está vestindo é um vestido? -
como resposta, ele ganhou outro peteleco e a menina lhe contou tudo o que havia aprendido sobre Mary nas poucas horas que estiveram juntas.

Mary era uma órfã que morava naquela casa, sozinha. A mãe dela havia morrido recentemente e ela nunca mais sairá desde de então: pelo visto, ela não gostava muito de pessoas, ou melhor, tinha medo delas. A garotinha vivia seus dias com seus livros, mas uma vez ou outra monstros atacavam. A mãe dela, Shion, costumava defende-las, mas no primeiro ataque depois da morte dela, Mary estava em sérios apuros e fora salva por Seto e...

- Seto? - Kano parecia espantado, como se aquele fosse o último lugar onde esperasse escutar o nome do menino - Seto, tipo... o Seto? Seto Kousuke? Aquele caçador de saias?

- Cala boca e durma -
recomendou Kido.

O leito que Mary providenciará para ela, junto a cama em que o Guardião estava, era quente e confortável. A menina logo sentia os olhos pesarem e a febre a dominar, devido a ilusão que se dissipava.

A moradora da casa aparecia regularmente para ver como eles estavam. As vezes ela, Kido e Kano conversavam e logo depois, ela desaparecia.

Em uma dessas vezes, com preguiça de abrir os olhos, a garota mais velha conseguiu escutar Mary conversando com Hama.

- Eu gostaria que parasse de chover - ela comentou, com a voz triste - Se continuar desse jeito, ele não virá hoje também...

Naquele instante, Kido sentiu que poderia confiar plenamente em Mary. Não era só porque Seto confiava nela e ela confiava em Seto, mas pelo fato que a menina era esforçada e havia algo nela que a diferenciava das outras pessoas.

Kido... Kido sabia: estavam em boas mãos.


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Kano:

Glock "Mekakushi"
Pistola da série Glock modificada pelo Distrito de Tecnologia da Hazama. Comparada as outras pistolas do gênero, inclusive a Glock 27, é incrivelmente mais leve e mais rápida de recarregar, além dos tiros basicamente não fazerem barulho e terem mais potencia que o normal. É especialmente adaptada, também, para atirar balas que são mais eficientes contra monstros. Os pentes de munição são pequenos, o que permite o garoto sempre andar com dezenas deles.
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Mensagem por Luna W. Crowford Qui Out 25, 2012 7:36 am

Mary, era a nova integrante da aventura dos jovens. Agora a missão era se alimentar, na cabana, não tinham alimento algum, o estômago dos jovens não aguentavam mais, sem contar da febre de Kido, e também da de Kano, que não só estava com febre, mas com uma infecção na perna, que devia ser tratada. Mary, apesar de ser quem é, é a mais capaz de encontrar tal bem.

A Chuva ainda caía sobre a floresta, e pela intensidade parecia que não iria acabar tão cedo.


Código:
 - Pois bem, agora temos uma nova integrante na missão, Mary.

 - O primeiro desafio de Mary será encontrar comida para os dois novos amigos.
  1 - ela terá que sair na chuva, em busca de alguma coisa para comer. Colher frutos, caçar animais, ou qualquer coisa que ajude o grupo a continuar a missão.
  2 - Durante a procura ela terá que encontrar um cão, que vai querer atacá-la. Ela não deve ser ferida, ou ela foge, ou ela o mata.
  3 - A descendente da Medusa terá que preparar o alimento, lavar, cozer e tudo que for necessário, mas não fazer só por fazer, quero ler um carinho especial uma empolgação, um encanto.

 - Já para Kido e Kano, não resta outra alternativa a não ser ficar na casa da árvore. Mas eles não vão ficar parados.

  1 - Eles devem explorar a cabana, e tentar colher o máximo de informação possível do local.
  2 - Durante a busca eles encontraram coisas do Seto.
  3 - Eles encontraram um mapa mágico, que vai dar base, onde eles vão, onde eles estão e de onde vieram.

 - PS:Eu gostei bastante da história.

 - A Leitura ainda deve ser envolvente.
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