A Estufa
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A Estufa
por Emma Ai Sáb Out 13, 2012 9:17 pm
estufa abandonada
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No meio da floresta, há uma estufa abandonada há muito tempo. Estupidamente grande como ela é, começou a ser chamada pelos poucos que sabiam da sua existência de "castelo de vidro". Há diversas especies de plantas que crescem por lá, inclusive especies "monstruosas". Devido aos anos abandonada, é basicamente uma pequena floresta coberta.
Btw, esse template adorável foi feito por [Apenas Administradores podem visualizar links] do fórum ops!
Emma Ai- Posts : 83
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Re: A Estufa
por Takane Shion Ter Out 16, 2012 6:00 pm
Those who are still on the world
And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
"Raios de Sol tão brilhantes que me fariam sentir doente"
Não é como se... eu gostasse de ficar sozinha.
- O orgulho plantas sementes de ódio e o isolamento faz a semente virar fruta - Takane leu. Ela parecia deslocada ali, como se não pertencesse a aquele lugar. Seus braços ficavam ligeiramente levantados, como se ela fosse alçar voo a qualquer instante - E o garoto criou para si mesmo a floresta. Muito tempo depois, percebendo que aqueles que haviam se perdido não tinham mais caminho para voltar, ele tranquilamente caminhou até o fundo do lago.
Ela se sentou e Haruka deu um sorrisinho. Mesmo que outras pessoas não percebessem, ele sabia que as aulas, principalmente no Distrito de Artes, eram vinculadas com as aulas do Distrito 13. Atualmente, os estudantes normais estavam estudando Demônios de Karma e aquele era um exemplo deles.
O sino tocou e Takane deu um longo suspiro. O menino já ia deslizando pela sua carteira para chegar até ela, duas fileiras a frente, quando foi parado por um grupo de garotas. Elas riam e conversavam, como se não tivesse nada a temer.
- Ei, ei. Haru! - a do meio o chamou. Ele deu um sorriso maior que o atual - Quer ir ao karaokê com a gente?
- Claro. Posso chamar a Takane também?
- Takane... - ela repetiu com... aquilo era desprezo? Nojo? Medo? O mais provável eram todas as alternativas - Por que você anda com ela? Quer dizer, nem parece que ela gosta de você!
Ela se referia a Takane como se fosse um pequeno almoço irlandês da semana passada que ninguém havia querido, ignorando o fato que a menina estava escutando tudo.
O filhote de lobo arreganhou os dentes, como se estivesse cedendo aos hábitos dos seus ancestrais e a única coisa que quisesse era dilacerar a carne da menina. Ela cerrou o punho, mas continuou a guardar os seus materiais.
- Então isso é um não - ele comentou, com uma alegria disfarçando a frieza. Takane o havia visto sério uma única vez e não era uma experiencia muito agradável - Desculpem, meninas. Vai ficar para a próxima vez. Takane!
Ela grunhiu alguma coisa como resposta, quase saindo da sala: meio que tinha esperanças de sair antes que Haruka percebesse. Os dois se conheciam bem o bastante para a garota falar que ele estava espumando de raiva, mesmo não parecendo.
- Quer tomar um sorvete ou coisa assim? - ele perguntou, enquanto os dois andavam pelos corredores do Distrito de Artes.
- Como se alguém fosse querer - foi a resposta dela, fria. Os cabelos negros de Takane ondularam no ar quando ela ia retirar a fita que os prendia. Haruka a impediu.
- Elas ficam fofas em você - ele disse, sorrido. Pegou a mão dela e começou a guia-la pela multidão de estudantes - Venha, quero te mostrar um lugar!
- Idiota - ela murmurou, corando - Como se eu fosse ficar feliz... apenas com isso...
---
- Se você quisesse ter ido, deveria tê-lo feito! - brigou Takane, pela decima sétima vez. Ela carregava a sua mochila tranquilamente nos ombros, ignorando totalmente a floresta fechada. Haruka sorriu.
- Será? - ele se perguntou. Impedindo a menina de cair em um buraco enquanto estava distraída, ele a puxou para trás - Sou seu Guardião, meu dever é ficar de olho em você.
- Para que eu não me machuque... ou para que eu não machuque as outras pessoas? - ela perguntou, frustada. Haruka não podia contesta-la: virara Guardião justamente para não ter alguém colado nele o tempo inteiro, então se perguntou se era assim que Takane se sentia.
- Chegamos - ele anunciou, parando a frente da estufa. A menina a encarou, nada impressionada. O garoto foi na frente e abriu a porta, revelando o conteúdo da estufa.
Pela primeira vez em semanas, o filhote de lobo mostrou um sorriso. Logo, porém, ela tampou a boca.
- É impressionante - ela admitiu, em tom frio. Colocando o cabelo atrás da orelha, ela começou a andar distraída entre as plantas. Haruka a observou da porta, hesitando um momento antes de entrar na estufa.
- Você fica fofa quando está sorrindo - ele comentou distraído.
- Eu não estava sorrindo! - ela retrucou, com irritação. Haruka foi até a menina e bagunçou os seus cabelos. A garota afastou a sua mão com um tapa e desviou o olhar, corada.
- Ah, você não estava sorrindo? - ele perguntou, parecendo desapontado - E agora?
- Não... isso não... ah, para! - ela gritou, rindo enquanto o Guardião lhe fazia cocegas. Aquele era um dos privilégios de ser amigo de Takane: você a via sorrir - Sim, eu estava sorrindo!
- Bem melhor - ele concordou, satisfeito. Havia uma mesa ali perto que, mesmo estando relativamente suja, estava limpa. Os dois deixaram as mochilas lá e a garota colocou os seus fones de ouvido.
Ele simplesmente seria ignorado agora, sabia disso. Haruka pegou o seu bloco de desenhos e lápis e começou a desenhar ao acaso.
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Takane Shion- Posts : 135
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Re: A Estufa
por Raven H. Williams Ter Out 16, 2012 8:07 pm
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50 milésimos. 50 segundos. 50 minutos. E o tempo passando....
O relógio na parede da sala de astronomia era quase invisível, graças às paredes escuras que ajudavam na hora de fazer uma projeção para estudarmos as estrelas, mas, mesmo assim, era impossível não ver as horas. Um minuto, apenas mais um minuto para eu sair daquela cadeira de plástico desconfortável. Um minuto para sentir o vento no meu rosto. Um minuto para começa a explorar cada canto daquela instituição, junto com o som familiar e reconfortante de Amma. Um minuto.
Olhei fixamente para minha professora, nem acordada, nem dormindo. Em uma espécie de limbo. Se eu não forçasse a vista, era possível ver os olhos dourados e profundo da minha corvo. De repente, o sinal de fim do período tocou, despertando-me de meus devaneios, assim como vários outros alunos desleixados. Peguei a mochila intocada no chão e coloquei nas costas, astronomia era daquelas matérias que anotações eram apenas necessárias uma vez por mês. E hoje não era o dia pra isso, pelo menos não pra mim.
Saí correndo da sala, louca para sentir o vento no meu rosto. A lufada de ar me antigiu, deixando-me tonta e feliz, como uma viciada depois de uma dose. Suspirei e comecei a me desvencilhar do fluxo de alunos, procurando pelas penas pretas de Amma. Quando cheguei no campo externo, ouvi o farfalhar de asas e sorri, erguendo os braços.
- Vamos Amma! - Girei onde estava, começando a me virar na direção do bosque atrás de mim - Temos a tarde toda pela frente, agora que o período de aulas acabou! Quero ver se encontro algo mais interessante do que as familiares bundas gordas dos estudantes...
Podem me chamar de louca, mas eu sim falo com uma ave. E ela me entende melhor do que as pessoas comuns. Amma mergulhou na direção do chão e pousou no meu ombro direito, eu nem me incomodava mais com seu peso, e suas garras já não me feriam. Juntas caminhamos na direção do bosque, prontas para uma "aventura".
A voz de Florence Welch enchia meus ouvidos, saindo de meus headphones. Fazia cerca de cinco minutos que eu tinha encontrado esse lugar, e estava sentada em um canto escondido por um enorme vaso de uma planta desconhecida. Devia ser uma espécie de estufa, e era realmente impressionante, mas parecia estar abandonada à séculos. Ammarie comia pequenas folhas que encontrava pelo chão, sem soltar um ruído, curtindo a tranquilidade, assim como eu.
Fechei os olhos e me perdi no ritmo da melodia que tocava apenas para mim, perdi a noção do tempo.
- Não... isso não... ah, para! - Uma voz feminina gritou, tão alto que conseguiu ultrapassar o volume da minha música - Sim, eu estava sorrindo!
- Bem melhor - Dessa vez, foi uma voz masculina que soou. Tão calma que chegava a ser eletrizante, só consegui ouvi-la por ter desligado o iPod
Abri os olhos mais uma vez, tentando despertar completamente. O que tinha acontecido? Eu tinha cochilado? Tanto faz... Onde estava Amma? Olhei ao meu redor e vi a corvo empoleirada numa viga de metal no teto, observando os jovens que tinham entrado na estufa.
Senti meu rosto corando, só de pensar no que faria em seguida. Digamos que contato humano não era bem a minha praia. Me levantei e olhei para os dois amigos observando as plantas, elevei minha voz para ser ouvida:
- Ammarie, junto. - A ave mergulhou no ar e um segundo depois estava no meu ombro. Mal podia imaginar o quanto meu rosto devia estar vermelho -Ãhn... Quem são vocês? Quero dizer... Er... Querem que eu vá embora?
A thousand armies couldn't keep me out...
...See I've come to burn your kingdom down.
50 milésimos. 50 segundos. 50 minutos. E o tempo passando....
O relógio na parede da sala de astronomia era quase invisível, graças às paredes escuras que ajudavam na hora de fazer uma projeção para estudarmos as estrelas, mas, mesmo assim, era impossível não ver as horas. Um minuto, apenas mais um minuto para eu sair daquela cadeira de plástico desconfortável. Um minuto para sentir o vento no meu rosto. Um minuto para começa a explorar cada canto daquela instituição, junto com o som familiar e reconfortante de Amma. Um minuto.
Olhei fixamente para minha professora, nem acordada, nem dormindo. Em uma espécie de limbo. Se eu não forçasse a vista, era possível ver os olhos dourados e profundo da minha corvo. De repente, o sinal de fim do período tocou, despertando-me de meus devaneios, assim como vários outros alunos desleixados. Peguei a mochila intocada no chão e coloquei nas costas, astronomia era daquelas matérias que anotações eram apenas necessárias uma vez por mês. E hoje não era o dia pra isso, pelo menos não pra mim.
Saí correndo da sala, louca para sentir o vento no meu rosto. A lufada de ar me antigiu, deixando-me tonta e feliz, como uma viciada depois de uma dose. Suspirei e comecei a me desvencilhar do fluxo de alunos, procurando pelas penas pretas de Amma. Quando cheguei no campo externo, ouvi o farfalhar de asas e sorri, erguendo os braços.
- Vamos Amma! - Girei onde estava, começando a me virar na direção do bosque atrás de mim - Temos a tarde toda pela frente, agora que o período de aulas acabou! Quero ver se encontro algo mais interessante do que as familiares bundas gordas dos estudantes...
Podem me chamar de louca, mas eu sim falo com uma ave. E ela me entende melhor do que as pessoas comuns. Amma mergulhou na direção do chão e pousou no meu ombro direito, eu nem me incomodava mais com seu peso, e suas garras já não me feriam. Juntas caminhamos na direção do bosque, prontas para uma "aventura".
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A voz de Florence Welch enchia meus ouvidos, saindo de meus headphones. Fazia cerca de cinco minutos que eu tinha encontrado esse lugar, e estava sentada em um canto escondido por um enorme vaso de uma planta desconhecida. Devia ser uma espécie de estufa, e era realmente impressionante, mas parecia estar abandonada à séculos. Ammarie comia pequenas folhas que encontrava pelo chão, sem soltar um ruído, curtindo a tranquilidade, assim como eu.
Fechei os olhos e me perdi no ritmo da melodia que tocava apenas para mim, perdi a noção do tempo.
- Não... isso não... ah, para! - Uma voz feminina gritou, tão alto que conseguiu ultrapassar o volume da minha música - Sim, eu estava sorrindo!
- Bem melhor - Dessa vez, foi uma voz masculina que soou. Tão calma que chegava a ser eletrizante, só consegui ouvi-la por ter desligado o iPod
Abri os olhos mais uma vez, tentando despertar completamente. O que tinha acontecido? Eu tinha cochilado? Tanto faz... Onde estava Amma? Olhei ao meu redor e vi a corvo empoleirada numa viga de metal no teto, observando os jovens que tinham entrado na estufa.
Senti meu rosto corando, só de pensar no que faria em seguida. Digamos que contato humano não era bem a minha praia. Me levantei e olhei para os dois amigos observando as plantas, elevei minha voz para ser ouvida:
- Ammarie, junto. - A ave mergulhou no ar e um segundo depois estava no meu ombro. Mal podia imaginar o quanto meu rosto devia estar vermelho -Ãhn... Quem são vocês? Quero dizer... Er... Querem que eu vá embora?
Raven H. Williams- Posts : 3
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Location : Sinta a brisa do mar, aquele cheiro tão bom. Caminhe pela trilha de terra que leva ao píer. Entre as toras de madeira se esconde uma garota, está vendo? Pode ser que seja eu... -
Re: A Estufa
por Takane Shion Qua Out 17, 2012 11:59 am
Those who are still on the world
And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
"Raios de Sol tão brilhantes que me fariam sentir doente"
- Havia alguém aqui... - era impossível dizer qual dos dois estava vermelho: Takane ou Haruka. Não era como se estivessem fazendo algo errado, mas Takane não era o tipo de pessoa que demonstrava emoções na frente dos outro e Haruka... bem, Haruka tratou de desaparecer com o desenho que estava fazendo.
Por causa de um gesto descuidado, havia alguma pequena possibilidade da desconhecida ter visto o traço da garota com os fones de ouvido. Não era a menina, mas a figura e semelhança de Takane
Os dois trocaram olhares significativos: o plano agora era parecer normal.
Em cinco minutos, as meninas estavam acomodadas na mesa onde antes fora o deposito da mochila. Takane havia guardado seu iPod e os fones e Haruka os desenhos. A mesa estava forrada com um pano e havia uma xícara de chá na frente de cada uma, além de um bolo.
- Desculpe - falou o menino, com um sorriso sincero. Era bem mais alto que as duas e parecia o único que prestará atenção nas aulas que se arrastaram no período anterior - O bolo deveria ser servido com chá preto, mas só consegui chá de maçã.
Não... já é incomum demais você andar com as coisas precisas para um chá da tarde dentro da sua mochila...
- Coma - instruiu Takane, suspirando. Ela ainda estava tão vermelha que parecia bronzeada. Tomou um gole do chá tirado da garrafa térmica de Haruka - Os bolos de Konose são macios e nunca são doces demais. Eu pensaria em taxa-los como "gostosos".
Haruka novamente sorriu. O brilho avermelhado da sua pulseira reluzia a luz estranha que entrava na estufa. Até havia acomodado o corvo da menina, Amma: encontrara e catara frutinhas para ele por ai.
- Agora vamos aos negócios - continuou Takane, pegando um pedaço de bolo e o colocando na boca. O delicioso gosto de maçã e canela inundou a sua língua - Eu sou S... Enomoto. Enomoto Takane. Takane está bom. Distrito de Artes, Umbrae. Ele é Konose Haruka: chame-o do que quiser. Quem é você?
O filhote de lobo havia falado aquilo com uma indiferença tipica dos Lobos Cinzentos, exceto a raiva ao pronunciar o nome de seu clã. Ela não conseguia falar o nome da sua mãe... não depois daquilo.
A pulseira azul brilhou no seu braço enquanto ela fez um gesto para retirar os cabelos do rosto. Seus olhos amarelados reluziam a luz da tarde.
- Você com certeza é uma pessoa interessante - ela murmurou. Haruka havia sumido. Só as duas estavam ali. Se algo acontecesse... ela tinha boas esperanças de se sair bem em uma luta. Observava todos os movimentos da garota, procurando algum que pudesse compromete-la em uma batalha real.
Ela tinha sempre aquele estado de alerta quando estava sozinha, principalmente se alguém disposta a dialogar por ela estivesse proxima. Depois de tantas punhaladas nas costas, aquele era um mal habito que adquirira.
O outro é que ela sempre se escondia atrás de alguém forte, de língua afiada; ninguém, além de Haruka, conhecia o seu verdadeiro eu.
Por causa de um gesto descuidado, havia alguma pequena possibilidade da desconhecida ter visto o traço da garota com os fones de ouvido. Não era a menina, mas a figura e semelhança de Takane
Os dois trocaram olhares significativos: o plano agora era parecer normal.
Em cinco minutos, as meninas estavam acomodadas na mesa onde antes fora o deposito da mochila. Takane havia guardado seu iPod e os fones e Haruka os desenhos. A mesa estava forrada com um pano e havia uma xícara de chá na frente de cada uma, além de um bolo.
- Desculpe - falou o menino, com um sorriso sincero. Era bem mais alto que as duas e parecia o único que prestará atenção nas aulas que se arrastaram no período anterior - O bolo deveria ser servido com chá preto, mas só consegui chá de maçã.
Não... já é incomum demais você andar com as coisas precisas para um chá da tarde dentro da sua mochila...
- Coma - instruiu Takane, suspirando. Ela ainda estava tão vermelha que parecia bronzeada. Tomou um gole do chá tirado da garrafa térmica de Haruka - Os bolos de Konose são macios e nunca são doces demais. Eu pensaria em taxa-los como "gostosos".
Haruka novamente sorriu. O brilho avermelhado da sua pulseira reluzia a luz estranha que entrava na estufa. Até havia acomodado o corvo da menina, Amma: encontrara e catara frutinhas para ele por ai.
- Agora vamos aos negócios - continuou Takane, pegando um pedaço de bolo e o colocando na boca. O delicioso gosto de maçã e canela inundou a sua língua - Eu sou S... Enomoto. Enomoto Takane. Takane está bom. Distrito de Artes, Umbrae. Ele é Konose Haruka: chame-o do que quiser. Quem é você?
O filhote de lobo havia falado aquilo com uma indiferença tipica dos Lobos Cinzentos, exceto a raiva ao pronunciar o nome de seu clã. Ela não conseguia falar o nome da sua mãe... não depois daquilo.
A pulseira azul brilhou no seu braço enquanto ela fez um gesto para retirar os cabelos do rosto. Seus olhos amarelados reluziam a luz da tarde.
- Você com certeza é uma pessoa interessante - ela murmurou. Haruka havia sumido. Só as duas estavam ali. Se algo acontecesse... ela tinha boas esperanças de se sair bem em uma luta. Observava todos os movimentos da garota, procurando algum que pudesse compromete-la em uma batalha real.
Ela tinha sempre aquele estado de alerta quando estava sozinha, principalmente se alguém disposta a dialogar por ela estivesse proxima. Depois de tantas punhaladas nas costas, aquele era um mal habito que adquirira.
O outro é que ela sempre se escondia atrás de alguém forte, de língua afiada; ninguém, além de Haruka, conhecia o seu verdadeiro eu.
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Takane Shion- Posts : 135
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Re: A Estufa
por Raven H. Williams Qua Out 17, 2012 7:24 pm
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Os jovens estavam corados, assim como eu, e isso me fez sentir melhor. Parecia que não queriam ser vistos juntos sozinhos, como se fosse errado que dois amigos ficassem isolados. Talvez seja mais que isso... Uma onde de curiosidade me fez tremer, porém consegui me segurar a ponto de não falar nada. A vida era deles, não minha.
Os dois não paravam de falar, como se formar palavras faria o momento ficar menos constrangedor, e eu fiquei em silêncio, apenas assentindo de tempos em tempos. Amma mexia as asas, nervosa, e estava apenas refletindo o que eu sentia naquele momento, aquela sensação de que nós não deveríamos estar aqui. Olhei para a garota desconhecida e nossos olhares se cruzaram por um segundo, e eu logo fitei o chão. Seu amigo começou a tirar coisas de sua mochila e montar uma mesa na estufa... Ele estava preparando um lanche?
- Não precisam se incomodar com isso! - Me apressei em dizer, lançando um olhar de reprovação para Ammarie, que fitava algumas frutas com um desejo profundo - Sinto muito estragar o...er... momento de vocês? Não quero mais problemas.
O garoto deu um sorriso simpático, enquanto eu me dirigia para a porta. Alguma força oculta (ou talvez fosse apenas a fome que eu sentia, já que não tinha almoçado) me fizeram dar meia volta e me juntar ao chá. Um bolo estava no centro da mesa, cercado por xícaras de um chá com aroma hipnotizante. Tive que morder minha língua com força para não atacar a comida, o gosto de sangue em minha boca me distraiu. Dor... Isso, foque na dor.
- Agora vamos aos negócios - A garota pegou um pedaço de bolo e comeu. Eu fiz o mesmo, me deliciando aos poucos com o gosto de canela - Eu sou S... Enomoto. Enomoto Takane. Takane está bom. Distrito de Artes, Umbrae. Ele é Konose Haruka: chame-o do que quiser. Quem é você?
Olive, minha governanta, sempre me dissera para não dar informações para estranhos. Parecia um conselho bobo para crianças irresponsáveis, mas a expressão um tanto animalesca de Takane me fez pensar se eu não devia mesmo levá-lo à sério.
Me virei para Amma, procurando algum apoio em suas penas negras, mas ela se deliciava com as frutinhas que tinha encontrado. Tomei um gole de chá, observando a mesa e disse em uma voz controlada:
- Muito prazer, Takane e Haruka... - Encarei o espaço entre os dois - Seu Raven, só Raven. Sobrenome não é importante. Sou da Umbrae também, do Distrito de Astronomia. Nada demais...
Haruka se afastou para fazer sabe-se lá o que e fiquei sozinha com Takane. Ela me observava de uma maneira estranha, e seu comentário foi mais estranho ainda. Eu era interessante...
- Devo levar isso como elogio Takane? - Abro um sorriso tímido e o desfaço rápido, não tínhamos intimidade suficiente para sorrisos - Você também é... Interessante, quero dizer. Tomara que eu não seja mais uma perdedora para chutar a bunda, no seu ponto de vista. Já que eu gosto da minha bunda no lugar.
Dou um pequeno assobio e Amma larga suas frutas, a corvo voa na minha direção e posa no me ombro direito. Suas garras eram uma sensação reconfortante e causavam uma sensação de proteção em mim. Ela me protegeria...
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Os jovens estavam corados, assim como eu, e isso me fez sentir melhor. Parecia que não queriam ser vistos juntos sozinhos, como se fosse errado que dois amigos ficassem isolados. Talvez seja mais que isso... Uma onde de curiosidade me fez tremer, porém consegui me segurar a ponto de não falar nada. A vida era deles, não minha.
Os dois não paravam de falar, como se formar palavras faria o momento ficar menos constrangedor, e eu fiquei em silêncio, apenas assentindo de tempos em tempos. Amma mexia as asas, nervosa, e estava apenas refletindo o que eu sentia naquele momento, aquela sensação de que nós não deveríamos estar aqui. Olhei para a garota desconhecida e nossos olhares se cruzaram por um segundo, e eu logo fitei o chão. Seu amigo começou a tirar coisas de sua mochila e montar uma mesa na estufa... Ele estava preparando um lanche?
- Não precisam se incomodar com isso! - Me apressei em dizer, lançando um olhar de reprovação para Ammarie, que fitava algumas frutas com um desejo profundo - Sinto muito estragar o...er... momento de vocês? Não quero mais problemas.
O garoto deu um sorriso simpático, enquanto eu me dirigia para a porta. Alguma força oculta (ou talvez fosse apenas a fome que eu sentia, já que não tinha almoçado) me fizeram dar meia volta e me juntar ao chá. Um bolo estava no centro da mesa, cercado por xícaras de um chá com aroma hipnotizante. Tive que morder minha língua com força para não atacar a comida, o gosto de sangue em minha boca me distraiu. Dor... Isso, foque na dor.
- Agora vamos aos negócios - A garota pegou um pedaço de bolo e comeu. Eu fiz o mesmo, me deliciando aos poucos com o gosto de canela - Eu sou S... Enomoto. Enomoto Takane. Takane está bom. Distrito de Artes, Umbrae. Ele é Konose Haruka: chame-o do que quiser. Quem é você?
Olive, minha governanta, sempre me dissera para não dar informações para estranhos. Parecia um conselho bobo para crianças irresponsáveis, mas a expressão um tanto animalesca de Takane me fez pensar se eu não devia mesmo levá-lo à sério.
Me virei para Amma, procurando algum apoio em suas penas negras, mas ela se deliciava com as frutinhas que tinha encontrado. Tomei um gole de chá, observando a mesa e disse em uma voz controlada:
- Muito prazer, Takane e Haruka... - Encarei o espaço entre os dois - Seu Raven, só Raven. Sobrenome não é importante. Sou da Umbrae também, do Distrito de Astronomia. Nada demais...
Haruka se afastou para fazer sabe-se lá o que e fiquei sozinha com Takane. Ela me observava de uma maneira estranha, e seu comentário foi mais estranho ainda. Eu era interessante...
- Devo levar isso como elogio Takane? - Abro um sorriso tímido e o desfaço rápido, não tínhamos intimidade suficiente para sorrisos - Você também é... Interessante, quero dizer. Tomara que eu não seja mais uma perdedora para chutar a bunda, no seu ponto de vista. Já que eu gosto da minha bunda no lugar.
Dou um pequeno assobio e Amma larga suas frutas, a corvo voa na minha direção e posa no me ombro direito. Suas garras eram uma sensação reconfortante e causavam uma sensação de proteção em mim. Ela me protegeria...
Raven H. Williams- Posts : 3
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Re: A Estufa
por Takane Shion Qua Out 17, 2012 7:44 pm
Those who are still on the world
And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
"Raios de Sol tão brilhantes que me fariam sentir doente"
- De maneira alguma aquilo foi um elogio - respondeu Takane, suspirando. Ela serviu mais um pedaço de bolo e Raven observou espantada o quanto ela comia - O fato de você ser interessante significa que você não é entediante - o filhote de lobo colocou um pedaço do doce na sua boca - O que significa que você tem uma vida curta e miserável a sua frente, que provavelmente vai acabar em uma tragedia tremenda.
Takane...
Bem, Takane era simplesmente péssima com pessoas. Ela ainda estava triste demais consigo mesma para se esconder atrás de sua outra personalidade, então aquilo era o mais perto que Raven chegaria de seu eu original.
- E não se desculpe: você estava aqui primeiro, interrompemos o seu momento... - ela desviou o olhar, procurando Haruka ali. Ele saberia o que fazer: ele era o ator fazendo o papel de uma pessoa comum ali - É que... eu não quero estragar a vida dele, não de novo. Eu gosto do Haruka, de verdade, mas se nós virem juntos, não sei o que podem fazer para ele e...
Então a menina percebeu o que havia dito. Ela desesperadamente começou a corar e a mexer na pulseira que estava no seu braço, em busca de distração.
- Como amigo... ele é apenas eu amigo! - ela falou, com o rosto extremamente vermelho. Droga, assim ela vá pensar que há algo entre nós... - Ou melhor... aquele homem é meu servo, nada demais. Eu apenas... não sei exatamente o que deveria sentir: eu já machuquei ele, pra caramba.
Ela tomou um gole desesperado de chá, quase se engasgando. Takane não entendia porque estava falando aquilo para a menina, mas ela a lembrava Ayano de alguma maneira.
- Você não é uma perdedora, Raven - ela falou, depois de um longo momento de silêncio - Corvos são criaturas singulares. Se você fosse alguém abaixo da media, duvido que Amma se apegaria a você. Já eu... eu sou uma idiota.
- Grave isso na sua memória, nunca mais vai escutar essas palavras na sua vida - comentou Haruka, atrás de Takane. Se possível, ela ficou ainda mais corada e então a vermelhidão atingiu o auge quando o menino passou o braço pelo seu ombro - Raven, está tudo bem. Takane apenas não é boa com palavras.
- O que você está fazendo, seu idiota!?
Ele apenas sorriu e levantou os braços, como se para mostrar que estava desarmado, o que era uma mentira: Harusame estava no braço do garoto. A menina com certeza era mais velha que eles, mas Haruka era o mais alto dos três.
O menino serviu o terceiro pedaço de bolo para Takane e mais um para Raven que já havia terminado o seu.
- Raven... você tem um Guardião? - ele perguntou, com um olhar sombrio.
Takane...
Bem, Takane era simplesmente péssima com pessoas. Ela ainda estava triste demais consigo mesma para se esconder atrás de sua outra personalidade, então aquilo era o mais perto que Raven chegaria de seu eu original.
- E não se desculpe: você estava aqui primeiro, interrompemos o seu momento... - ela desviou o olhar, procurando Haruka ali. Ele saberia o que fazer: ele era o ator fazendo o papel de uma pessoa comum ali - É que... eu não quero estragar a vida dele, não de novo. Eu gosto do Haruka, de verdade, mas se nós virem juntos, não sei o que podem fazer para ele e...
Então a menina percebeu o que havia dito. Ela desesperadamente começou a corar e a mexer na pulseira que estava no seu braço, em busca de distração.
- Como amigo... ele é apenas eu amigo! - ela falou, com o rosto extremamente vermelho. Droga, assim ela vá pensar que há algo entre nós... - Ou melhor... aquele homem é meu servo, nada demais. Eu apenas... não sei exatamente o que deveria sentir: eu já machuquei ele, pra caramba.
Ela tomou um gole desesperado de chá, quase se engasgando. Takane não entendia porque estava falando aquilo para a menina, mas ela a lembrava Ayano de alguma maneira.
- Você não é uma perdedora, Raven - ela falou, depois de um longo momento de silêncio - Corvos são criaturas singulares. Se você fosse alguém abaixo da media, duvido que Amma se apegaria a você. Já eu... eu sou uma idiota.
- Grave isso na sua memória, nunca mais vai escutar essas palavras na sua vida - comentou Haruka, atrás de Takane. Se possível, ela ficou ainda mais corada e então a vermelhidão atingiu o auge quando o menino passou o braço pelo seu ombro - Raven, está tudo bem. Takane apenas não é boa com palavras.
- O que você está fazendo, seu idiota!?
Ele apenas sorriu e levantou os braços, como se para mostrar que estava desarmado, o que era uma mentira: Harusame estava no braço do garoto. A menina com certeza era mais velha que eles, mas Haruka era o mais alto dos três.
O menino serviu o terceiro pedaço de bolo para Takane e mais um para Raven que já havia terminado o seu.
- Raven... você tem um Guardião? - ele perguntou, com um olhar sombrio.
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Takane Shion- Posts : 135
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Qua Out 17, 2012 8:01 pm
Devil
Aquela estufa abandonada era mesmo irritante, muitos insetos, galhos para atrapalhar sua caminhada e entre outras coisas, Lyon com certeza detestava aquele lugar.
O garoto esta a quase duas horas andando por aquele local quando escutou três pessoas conversando, duas meninas e um menino. Cautelosamente, se espreitou entre a mata densa para chegar mais perto deles. Olhou ao redor e procurou uma árvore para subir. Achou, subiu e observou os três de lá de cima.
- KORA! - Gritou, saltando do galho onde estava para desferir um chute nas costas do único garoto do grupo.
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Re: A Estufa
por Takane Shion Qui Out 18, 2012 12:26 pm
Those who are still on the world
And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
"Raios de Sol tão brilhantes que me fariam sentir doente"
- Haruka...
- Sim, eu vi - ele comentou, arregaçando as mangas. Como em um tufão, pétalas de cerejeira começaram a se agitar, vindas da lugar nenhum. Uma onda maciça delas agarrou a perna do desconhecido e o jogou em cima das plantas. Uma das mais conhecidas características de kitsunes era a onisciência: Haruka não havia chegado naquele ponto, mas com certeza sabia de tudo que acontecia - Você vai perder a cabeça se der mais um passo - ele instruiu, transformando Harusame em uma espada e a sacando.
- A primeira exigência para se entrar para o Serviço Secreto da Academia Hazama é ser capaz de matar - Takane comentou, distraída, enquanto tomava chá e comia bolos. A aura que passava era que tudo ao seu redor a entediava: ela encarava com nojo o menino recém-surgido - O consenso é que qualquer guardião esta muitos níveis acima dos estudantes. Não quero ter que limpar o chão, por isso fique quieto.
O filhote de lobo se espreguiçou e uma corrente surgiu a poucos centímetros do garoto, disparando. Ela poderia ter quebrado um osso caso tivesse acertado.
- Isso foi um aviso - ela falou, séria, enquanto bebericava o chá de maçã. Então bocejou - Isso foi chato. Se quiser tentar de novo, não vamos impedi-lo, mas vamos mata-lo se o fizer. Você é da Umbrae - não era uma pergunta - Temos o direito de executa-lo por traição.
- Não está sendo um pouco dura, Takane? Haruka perguntou - Ninguém se feriu, no fim das contas.
- Regras são regras - ela disse, com o tom frio. A Umbrae era a Lar com menos pessoas: quase qualquer atividade destrutiva contra um de seus membros com o intuito de machucar era considerada "traição", principalmente vinda de outro membro da Umbrae - Tenho o pleno direito de fazer isso.
- Mas...
- Certo - ela resmungou - Mas matarei ele da próxima vez. Se sirvam, os dois - era uma ordem destinada ao desconhecido e a Haruka.
Era estranho como os papeis pareciam invertidos ali: que Takane era a Guardiã e Haruka o protegido. De maneira alguma, aquele menino sorridente poderia matar alguém ou ser parte do misterioso grupo do Serviço Secreto.
Já Takane... a pequena Takane... a misteriosa Takane... por mais que ela parecesse uma boneca, o filhote de lobo parecia disposto a matar sem piedade.
O mundo não era exatamente daquela maneira.
- Sim, eu vi - ele comentou, arregaçando as mangas. Como em um tufão, pétalas de cerejeira começaram a se agitar, vindas da lugar nenhum. Uma onda maciça delas agarrou a perna do desconhecido e o jogou em cima das plantas. Uma das mais conhecidas características de kitsunes era a onisciência: Haruka não havia chegado naquele ponto, mas com certeza sabia de tudo que acontecia - Você vai perder a cabeça se der mais um passo - ele instruiu, transformando Harusame em uma espada e a sacando.
- A primeira exigência para se entrar para o Serviço Secreto da Academia Hazama é ser capaz de matar - Takane comentou, distraída, enquanto tomava chá e comia bolos. A aura que passava era que tudo ao seu redor a entediava: ela encarava com nojo o menino recém-surgido - O consenso é que qualquer guardião esta muitos níveis acima dos estudantes. Não quero ter que limpar o chão, por isso fique quieto.
O filhote de lobo se espreguiçou e uma corrente surgiu a poucos centímetros do garoto, disparando. Ela poderia ter quebrado um osso caso tivesse acertado.
- Isso foi um aviso - ela falou, séria, enquanto bebericava o chá de maçã. Então bocejou - Isso foi chato. Se quiser tentar de novo, não vamos impedi-lo, mas vamos mata-lo se o fizer. Você é da Umbrae - não era uma pergunta - Temos o direito de executa-lo por traição.
- Não está sendo um pouco dura, Takane? Haruka perguntou - Ninguém se feriu, no fim das contas.
- Regras são regras - ela disse, com o tom frio. A Umbrae era a Lar com menos pessoas: quase qualquer atividade destrutiva contra um de seus membros com o intuito de machucar era considerada "traição", principalmente vinda de outro membro da Umbrae - Tenho o pleno direito de fazer isso.
- Mas...
- Certo - ela resmungou - Mas matarei ele da próxima vez. Se sirvam, os dois - era uma ordem destinada ao desconhecido e a Haruka.
Era estranho como os papeis pareciam invertidos ali: que Takane era a Guardiã e Haruka o protegido. De maneira alguma, aquele menino sorridente poderia matar alguém ou ser parte do misterioso grupo do Serviço Secreto.
Já Takane... a pequena Takane... a misteriosa Takane... por mais que ela parecesse uma boneca, o filhote de lobo parecia disposto a matar sem piedade.
O mundo não era exatamente daquela maneira.
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Qui Out 18, 2012 6:27 pm
Perv Devil
Antes de atingir o garoto, Lyon foi arremessado em direção a uma árvore por uma força invisível. Os sentidos de Lyon tinham se confundido e ele só escutava poucos picos de voz que o garoto dirigia a Lyon, quando retomou todos o sentidos, apenas ouviu:
- Se sirvam, os dois - Lyon não seguia as ordens da escola, muito menos de uma pirralha como aquela.
A encarou por alguns momentos.
- Seus seios... - Colocou a mão sobre o queixo. -...São quase iguais aos da Momo...
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Re: A Estufa
por Takane Shion Qui Out 18, 2012 7:24 pm
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And then someday when we can believe that we can meet from this day and on, without change we can move on if the door closes, we'll get used to being apart the smoke of you will become the cloud that becomes the rain
"Raios de Sol tão brilhantes que me fariam sentir doente"
A expressão de Haruka se modificou um pouco. O desconhecido havia conseguido abalar o sempre presente sorriso de seu rosto. Parecia que o menino iria socar-lhe ou coisa assim.
- Desculpa, mas essa já é uma garota comprometida - o menino disse isso com o mesmo sorriso usual. Então ele fez algo ainda mais surpreendente que bater no garoto de orelhas pontudas: ele beijou Takane.
Os olhos do menino estavam vermelhos. Sua respiração estava estranha. Seus lábios estavam rachados e secos: apenas a garota que estava próxima o suficiente pode perceber esses pequenos detalhes.
Ela se machucou com aquilo, muito, mas era inexplicavelmente quente. Quando ele se afastou, mantinha o mesmo sorriso, ignorando o tanto que Takane estava abalada e corada.
- Não é, Taka... - ela o encarava perplexa. Era a primeira vez que o filhote de lobo mostrava um rosto como aquele - ... ne?
- Temos Artes Plásticas no próximo horário - ela lembrou, mas aquilo era uma mentira: eles realmente tinham Artes Plásticas, mas apenas a noite para pintar um desenho que estavam fazendo de uma natureza-morta ao anoitecer - Eu vou primeiro. Foi bom te conhecer, Raven.
A vontade de Haruka era de se matar. Então ele se lembrou que, caso fizesse isso, Takane faria algo estupido como repetir a ação. Ele a observou, impotente, sumir de vista.
Então alguma coisa voltou a funcionar na sua cabeça.
- Takane! - ele gritou na floresta. Havia deixado a estufa há alguns minutos já. Então ele escutou um ruido atrás de si e se virou, vendo os olhos amarelados como o de um lobo - Ah, ai está você, Srta. Perseguidora.
- Eu não sou uma perseguidora! - ela bradou. Seu rosto ainda estava tão corado quanto no momento em que se beijaram.
- Droga, Takane, por que você está tão vermelha? - Haruka perguntou, tentando faze-la ouvir a voz da razão - Você sabe que eu só fiz aquilo para me livrar daquele cara e... espera, não me diga que aquele foi o seu primeiro bei...
- AH! - ela gritou e uma corrente zuniu a centímetros da orelha do menino, o que ele encarou como um bom e claro "sim". Ele encarou aquilo como um sim. A garota se escondeu ainda mais nas folhagens, então Haruka foi até ela - Por que você faz isso? Me beijar sem a minha permissão. Conheço garotas que ficariam chateadas...
- Droga, Takane! - ele a colocou contra uma árvore que estava ali perto e agarrou o pulso da menina para ela não fugir, colocando a outra levemente acima do ombro dela, apoiada no tronco. Então ele a beijou.
- De novo! - ela reclamou.
De novo...
- Esse beijo foi um cumprimento - ele explicou. Novamente, seus lábios se encontraram e ele explicava - Este foi porque te acho bonita... esse foi sou próximo de você... e esse porque quero te proteger. Consegue perceber a diferença? - havia uma determinação que Takane nunca havia visto nos olhos do garoto. Ela forçava a mão desesperada para poder escapar, mas ele a segurava. De qualquer forma, a menina não dizia... não conseguia dizer nada - Você gosta de mim, Takane? Responda agora, ou eu vou te beijar de verdade.
- Eu... - Takane murmurou umas palavras sem nexo, tentando fixar seus olhos em algum lugar que não fosse o rosto do menino.
Ele a beijou mais uma vez. A garota parou de resistir e ele largou a sua mão, a apoiando levemente no queixo da garota.
Era incrível como Haruka estava corado quando se afastou alguns passos e colocou a mão atrás da cabeça, como se tivesse acabado de reparar no que fizera.
- Como... foi? - ele perguntou. Takane também estava muito corada e com os pensamentos confusos, então demorou alguns segundos para ela perceber do que ele estava falando.
- Árido como um deserto - ela murmurou, tímida. A garota não tinha experiencia com garotos, nem com pessoas - Mas não deixa de passar uma sensação de calor...Você pode... me dar... mais um... ?
Ela encarou o chão fixamente. Era difícil vê-la sem palavras como estava no momento. Haruka sorriu, tão vermelho como ela.
Os dois voltavam para a estufa meio sem saber o que fazer. Takane sabia o caminho melhor que Haruka, então o guiava pela floresta. Ambos os estudantes estavam quase na estufa quando o menino pegou na mão da garota.
- O que você está fazendo? - o filhote de lobo exigiu saber. Como resposta, o garoto retirou a mão rapidamente.
- Desculpa, é que... Ah, bem... a sua mão direita parecia solitária então... - quando ele percebeu que não havia mais solução, ele corou bastante - Desculpa.
- Um sorvete - pediu Takane, corando mais ainda. Ela desviou o olhar para disfarçar a vermelhidão - O meu preço é um sorvete. Não somos namorados, não estamos em um encontro. Estamos simplesmente tomando sorvete. E foi você que convidou.
- Feito - ele anunciou, sorrindo - Então... creio que em "convidar" está incluso "pagar", certo?
- Claro, seu idiota!
Os dois entraram na estufa e Takane deu um pequeno riso. Haruka riu também.
- Você sorriu - o menino comentou, baixinho. Então se virou para os dois garotos que estavam na estufa - Desculpa por deixa-los sozinhos... nós vamos faltar aula hoje!
- Desculpa, mas essa já é uma garota comprometida - o menino disse isso com o mesmo sorriso usual. Então ele fez algo ainda mais surpreendente que bater no garoto de orelhas pontudas: ele beijou Takane.
Os olhos do menino estavam vermelhos. Sua respiração estava estranha. Seus lábios estavam rachados e secos: apenas a garota que estava próxima o suficiente pode perceber esses pequenos detalhes.
Ela se machucou com aquilo, muito, mas era inexplicavelmente quente. Quando ele se afastou, mantinha o mesmo sorriso, ignorando o tanto que Takane estava abalada e corada.
- Não é, Taka... - ela o encarava perplexa. Era a primeira vez que o filhote de lobo mostrava um rosto como aquele - ... ne?
- Temos Artes Plásticas no próximo horário - ela lembrou, mas aquilo era uma mentira: eles realmente tinham Artes Plásticas, mas apenas a noite para pintar um desenho que estavam fazendo de uma natureza-morta ao anoitecer - Eu vou primeiro. Foi bom te conhecer, Raven.
A vontade de Haruka era de se matar. Então ele se lembrou que, caso fizesse isso, Takane faria algo estupido como repetir a ação. Ele a observou, impotente, sumir de vista.
Então alguma coisa voltou a funcionar na sua cabeça.
- Takane! - ele gritou na floresta. Havia deixado a estufa há alguns minutos já. Então ele escutou um ruido atrás de si e se virou, vendo os olhos amarelados como o de um lobo - Ah, ai está você, Srta. Perseguidora.
- Eu não sou uma perseguidora! - ela bradou. Seu rosto ainda estava tão corado quanto no momento em que se beijaram.
- Droga, Takane, por que você está tão vermelha? - Haruka perguntou, tentando faze-la ouvir a voz da razão - Você sabe que eu só fiz aquilo para me livrar daquele cara e... espera, não me diga que aquele foi o seu primeiro bei...
- AH! - ela gritou e uma corrente zuniu a centímetros da orelha do menino, o que ele encarou como um bom e claro "sim". Ele encarou aquilo como um sim. A garota se escondeu ainda mais nas folhagens, então Haruka foi até ela - Por que você faz isso? Me beijar sem a minha permissão. Conheço garotas que ficariam chateadas...
- Droga, Takane! - ele a colocou contra uma árvore que estava ali perto e agarrou o pulso da menina para ela não fugir, colocando a outra levemente acima do ombro dela, apoiada no tronco. Então ele a beijou.
- De novo! - ela reclamou.
De novo...
- Esse beijo foi um cumprimento - ele explicou. Novamente, seus lábios se encontraram e ele explicava - Este foi porque te acho bonita... esse foi sou próximo de você... e esse porque quero te proteger. Consegue perceber a diferença? - havia uma determinação que Takane nunca havia visto nos olhos do garoto. Ela forçava a mão desesperada para poder escapar, mas ele a segurava. De qualquer forma, a menina não dizia... não conseguia dizer nada - Você gosta de mim, Takane? Responda agora, ou eu vou te beijar de verdade.
- Eu... - Takane murmurou umas palavras sem nexo, tentando fixar seus olhos em algum lugar que não fosse o rosto do menino.
Ele a beijou mais uma vez. A garota parou de resistir e ele largou a sua mão, a apoiando levemente no queixo da garota.
Era incrível como Haruka estava corado quando se afastou alguns passos e colocou a mão atrás da cabeça, como se tivesse acabado de reparar no que fizera.
- Como... foi? - ele perguntou. Takane também estava muito corada e com os pensamentos confusos, então demorou alguns segundos para ela perceber do que ele estava falando.
- Árido como um deserto - ela murmurou, tímida. A garota não tinha experiencia com garotos, nem com pessoas - Mas não deixa de passar uma sensação de calor...Você pode... me dar... mais um... ?
Ela encarou o chão fixamente. Era difícil vê-la sem palavras como estava no momento. Haruka sorriu, tão vermelho como ela.
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Os dois voltavam para a estufa meio sem saber o que fazer. Takane sabia o caminho melhor que Haruka, então o guiava pela floresta. Ambos os estudantes estavam quase na estufa quando o menino pegou na mão da garota.
- O que você está fazendo? - o filhote de lobo exigiu saber. Como resposta, o garoto retirou a mão rapidamente.
- Desculpa, é que... Ah, bem... a sua mão direita parecia solitária então... - quando ele percebeu que não havia mais solução, ele corou bastante - Desculpa.
- Um sorvete - pediu Takane, corando mais ainda. Ela desviou o olhar para disfarçar a vermelhidão - O meu preço é um sorvete. Não somos namorados, não estamos em um encontro. Estamos simplesmente tomando sorvete. E foi você que convidou.
- Feito - ele anunciou, sorrindo - Então... creio que em "convidar" está incluso "pagar", certo?
- Claro, seu idiota!
Os dois entraram na estufa e Takane deu um pequeno riso. Haruka riu também.
- Você sorriu - o menino comentou, baixinho. Então se virou para os dois garotos que estavam na estufa - Desculpa por deixa-los sozinhos... nós vamos faltar aula hoje!
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Sex Out 19, 2012 6:56 am
Momo ~
Quando o dois garotos foram embora, deixando Lyon e a outra desconhecida sozinhos, o clima se tornou mais agradável, pois um pequeno dragão surgiu do céu pousando na cabeça de Lyon. A criatura bicou algumas vezes a cabeça de Lyon e foi para o chão, logo brilhando e tomando a forma de uma garota de cabelos rosados, olhos da mesma cor. Vestia uma blusa preta com um casaco rosa por cima e uma mini saia completava sua vestimenta.
- LYON! - Ela deu um tapa do rosto do rapaz que fez um lado do rosto dele ficar vermelho. - Droga, você gosta mesmo de fugir,hein?
Logo o abraçou, dando um beijo no local que ela desferiu o tapa. Lyon a afastou com os braços.
- Eu ainda não sei porque você é tão atirada... - Murmurrou.
E antes de Momo responder a pergunta, aquele casal que havia saido a pouco voltou.
-Desculpa por deixa-los sozinhos... nós vamos faltar aula hoje! - Falou o garoto que acompanhava a outra.
- Tsc... - Lyon bufou e Momo deu um leve sorriso malicioso para o rapaz que acabara de chegar.
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Re: A Estufa
por Takane Shion Sex Out 19, 2012 1:19 pm
What’s a reality that isn't a lie?
When your dreams have gone, then why repeat the daily grind? There's no point in it. A fantastic thing to say... People without faces and voices, still, that the way it goes.
Six trillion years and a night story
Um pequeno animal havia escolhido brincar com uma bomba atômica. Agora era questão de tempo até ela explodir.
A desconhecida lançou um sorriso maroto a Haruka, que começou a corar, e Takane lançou um sorriso assassino a desconhecida. O menino suspirou: as últimas chances da menina de olhos rosados haviam acabado de desaparecer e...
Espera ai... olhos rosados?
Dessa vez, o Guardião abriu um sorriso.
- Momo Deviluke? - era o mesmo tom que ele usara para recusar o convite das meninas. Um calafrio percorreu a espinha de Takane: a menina era uma Guardiã. A qualquer momento, eles poderiam parar as armas - Então o garoto deve ser Lyon, da família Pheles?
- Isso quer dizer que já fomos apresentados - o filhote de lobo murmurou. Embora a família Pheles fosse apenas a família secundaria de um grande clã, eles eram bem poderosos. Ela já havia encontrado alguns deles, o que poderia muito bem significar que conhecia Lyon.
Cabelos negros, olhos azuis, egocêntrico e cabeça-quente. De certa forma, a descrição batia.
- De qualquer forma, parece que as coisas estão mais justas agora - a menina comentou, fria. Foi até a mesa, mas não sem antes lançar um olhar assassino a Momo.
Quem aquela garota pensava que era? Haruka deveria ser... uns dois anos mais novo que ela? Mas ela era bonita, então...
Ela se forçou a tirar os pensamentos da cabeça.
- Posso conversar em você... em particular? - ela perguntou, timida, para Raven. Takane não tinha muita certeza se conseguiria explicar aquilo na frente de todos depois de... ahn...
Novamente, ela afastou pensamentos constrangedores da mente.
- Por que?
- Não importa, apenas venha!
Ela agarrou o pulso da garota e a arrastou até outro comodo da estufa, deixando Haruka sozinho com os dois desconhecidos. Ele colocou a mão na cabeça, nervoso.
- Sério isso? - ele perguntou, encarando o portal pelo qual Takane e Raven haviam desaparecido. Momo já o conhecia e ambos não se dariam bem de qualquer jeito, então meio tímido, ele se virou para Lyon, desesperado em busca de socorro contra a sua parceira e a Guardiã dele - Boa tarde....
- Eh... Sobre o Haruka... - ela murmurou, torcendo a saia que estava por cima da calça legging três-quartos. Era incrível como a Takane dura e sádica de segundos atrás havia mudado - Aquilo... realmente não há nada entre nós... somos só amigos e eu... eu não posso estragar a vida dele outra vez! Por favor, não conte nada a ninguém, por enquanto, então eu meio que... adoraria que você fizesse segredo...
Droga... droga... droga...
- Eu vou aceitar qualquer punição ou humilhação que você oferecer - a menina continuou, determinada - Então, por favor!
Os dois tinham uma longa história juntos. Takane não havia sido criada pelo clã Enomoto, na realidade nem sabia da sua família paterna até completar dez anos. Ela e Haruka se conheciam do orfanato em que cresceram, mas meio que estavam proibidos de se falar.
Mas lá estava ele.
"Qual é o seu nome?"
A desconhecida lançou um sorriso maroto a Haruka, que começou a corar, e Takane lançou um sorriso assassino a desconhecida. O menino suspirou: as últimas chances da menina de olhos rosados haviam acabado de desaparecer e...
Espera ai... olhos rosados?
Dessa vez, o Guardião abriu um sorriso.
- Momo Deviluke? - era o mesmo tom que ele usara para recusar o convite das meninas. Um calafrio percorreu a espinha de Takane: a menina era uma Guardiã. A qualquer momento, eles poderiam parar as armas - Então o garoto deve ser Lyon, da família Pheles?
- Isso quer dizer que já fomos apresentados - o filhote de lobo murmurou. Embora a família Pheles fosse apenas a família secundaria de um grande clã, eles eram bem poderosos. Ela já havia encontrado alguns deles, o que poderia muito bem significar que conhecia Lyon.
Cabelos negros, olhos azuis, egocêntrico e cabeça-quente. De certa forma, a descrição batia.
- De qualquer forma, parece que as coisas estão mais justas agora - a menina comentou, fria. Foi até a mesa, mas não sem antes lançar um olhar assassino a Momo.
Quem aquela garota pensava que era? Haruka deveria ser... uns dois anos mais novo que ela? Mas ela era bonita, então...
Ela se forçou a tirar os pensamentos da cabeça.
- Posso conversar em você... em particular? - ela perguntou, timida, para Raven. Takane não tinha muita certeza se conseguiria explicar aquilo na frente de todos depois de... ahn...
Novamente, ela afastou pensamentos constrangedores da mente.
- Por que?
- Não importa, apenas venha!
Ela agarrou o pulso da garota e a arrastou até outro comodo da estufa, deixando Haruka sozinho com os dois desconhecidos. Ele colocou a mão na cabeça, nervoso.
- Sério isso? - ele perguntou, encarando o portal pelo qual Takane e Raven haviam desaparecido. Momo já o conhecia e ambos não se dariam bem de qualquer jeito, então meio tímido, ele se virou para Lyon, desesperado em busca de socorro contra a sua parceira e a Guardiã dele - Boa tarde....
- Eh... Sobre o Haruka... - ela murmurou, torcendo a saia que estava por cima da calça legging três-quartos. Era incrível como a Takane dura e sádica de segundos atrás havia mudado - Aquilo... realmente não há nada entre nós... somos só amigos e eu... eu não posso estragar a vida dele outra vez! Por favor, não conte nada a ninguém, por enquanto, então eu meio que... adoraria que você fizesse segredo...
Droga... droga... droga...
- Eu vou aceitar qualquer punição ou humilhação que você oferecer - a menina continuou, determinada - Então, por favor!
Os dois tinham uma longa história juntos. Takane não havia sido criada pelo clã Enomoto, na realidade nem sabia da sua família paterna até completar dez anos. Ela e Haruka se conheciam do orfanato em que cresceram, mas meio que estavam proibidos de se falar.
Mas lá estava ele.
"Qual é o seu nome?"
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Sex Out 19, 2012 1:39 pm
Family
- Então o garoto deve ser Lyon, da família Pheles? - Lyon cerrou os dentes, não gostava que o nome de sua família fosse mencionado, ou melhor, ele não gostava da sua família de jeito nenhum, lixo. Aquela família não devia existir.
O garoto de cabelos negros azulados percebia as expressões assassinas que a companheira de Haruka mandava para Momo, mas a descendente de succubo não dava importância, aliás, ela não tinha medo.
O clima começou a ficar mais tenso quando a outra garota e a companheira do conhecido de Momo foram embora conversar em particular. Lyon cruzou os braços com um olhar de ódio estampado no rosto, Momo continuara olhando para Haruka com as faces rosadas.
-Sério isso? - Ele se virou para Lyon um pouco corado, Lyon ignorou, desviando o olhar para uma árvore seca e quebrada. -Boa tarde...
- Tsc... - Se limitou a dizer apenas isso.
Momo foi até o garoto e o abraçou, fazendo círculos com a ponta de seu dedo indicador no peitoral do rapaz, ainda com aquele sorriso pervertido no rosto.
- De onde você conhece a Momo? Nós passamos nossa infância juntos e eu nunca te vi na vida. - Falou, um pouco irritado.
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Re: A Estufa
por Takane Shion Sex Out 19, 2012 2:27 pm
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Haruka agradeceu aos céus que Takane não estivesse presente no momento. Ele já a havia colocado em uma situação constrangedora naquele dia e Takane... bem, Takane já estava com raiva dele.
Ele corava enquanto a menina mais nova abraçou ele, muito. Como resposta, o Guardião gentilmente a afastou, conferindo que ela não tentasse nada de novo.
- Desculpa, mas eu tenho namorada - ele respondeu, sorrindo. Então bagunçou os cabelos da menina como faria com uma criança pequena - Além disso, eu sou mais velho que você uns dois anos.
- De onde você conhece a Momo? Nós passamos nossa infância juntos e eu nunca te vi na vida - perguntou o protegido da menina Deviluke. Haruka bocejou, se lembrando que havia passado a última noite em claro, desenhando. Takane não deveria ter dormido nada também... será que ele conseguia convencer ela a cochilar um pouco quando voltassem para o dormitório?
- Quase todas as famílias descendentes de monstros foram surpreendentemente próximas. Kokonose. Enomoto. Pheles. Lewins. Rowling. Essas são as que me vem a mente agora - o menino explicou, coçando os olhos como uma criança. Ele mantinha os olhos no portal, para ver se sua protegida aparecia - Eu tenho o mesmo trabalho que Momo, em breve resumo.
Mais uma vez, ele afastou a pequena Deviluke.
- De qualquer forma... assim como essa menina, eu não existo. Na realidade... eu deveria estar morto. Se o mundo fosse como deveria ser, talvez...
- Konose? - Takane murmurou, aparecendo no portal. Ela havia soltado os cabelos, deixando uma catarata negra caindo-lhe nas costas - Pheles-san... eu posso falar com a Deviluke-san um momento... ?
Haruka riu e fez um gesto, como se passasse a palavra para Lyon. Embora ele estivesse com um rosto sério segundos atrás, agora estava descontraído.
- Sabe... aquele garoto é um idiota inocente que não tem o minimo interesse em mulheres - ela falou, andando graciosamente até Momo e apontando para Haruka. Seu olhar parecia superior... não superior como se ela fosse melhor que todos na sala, mas como se viesse de um plano acima daquele - Ele é um besta. Totalmente pervertido, as vezes. Faz coisas muito estranhas. Viciado em basebol. Doido por dinossauros. Estupidamente alto. Mas... ele também é muito gentil - Haruka havia ficado calado e não discordará de nada, mas a partir do "gentil" ele começou a ficar surpreso, e corar. Muito - Ele nunca vai sair do seu lado se você estiver em dificuldades. Também é um chef incrível: ele sempre vai fazer o seu almoço e levar para você, por mais que você peça para ele não fazer isso. Os desenhos e pinturas dele não são geniais, mas são bem agradáveis e as cores são revolucionarias também. Ele não se importa em fazer inimigos, se isso for te proteger. Ele é amigo de todos e não consegue ignorar quando alguém parece deslocado. Ele é alguém... alguém que talvez você não possa evitar de se apaixonar. Existem varias meninas que se apaixonaram por ele, mas se machucaram muito. Isso porque as palavras que ele diz machucam, muito.
Irritada, Takane chutou uma pedra que estava no chão. Ela piscava tão rápido que até formava uma brisa, se controlando para não gritar. A menina não fazia a minima ideia se Momo estava escutando ou não, mas ela falava.
- Isso porque ele é um idiota que só tem olhos para uma pessoa e que ignora totalmente as outras - ela falou, cruzando os braços - Ela não fazia a minima ideia que ele gostava dela, mas... bem, eu acho que ela se apaixonará por ele também, no fim das contas. Então... simplesmente evite se machucar, ok? Não vale a pena: ele é apenas um ator fazendo o papel de uma pessoa comum.
Ela suspirou, percebendo que até agora não havia feito uma pausa decente para respirar. Haruka desviou o olhar dela: não fazia a minima ideia que a garota se sentia daquela maneira.
- Eu conhecia uma Momo. Ela morreu - ela comentou, sombria - Torça para não ter o mesmo destino.
Takane lançou um olhar de desprezo para Lyon e se serviu de bolo. Ela havia usado Momo, mas estava tudo bem.
Ela havia falado muitas coisas que estavam presas dentro dela.
Ele corava enquanto a menina mais nova abraçou ele, muito. Como resposta, o Guardião gentilmente a afastou, conferindo que ela não tentasse nada de novo.
- Desculpa, mas eu tenho namorada - ele respondeu, sorrindo. Então bagunçou os cabelos da menina como faria com uma criança pequena - Além disso, eu sou mais velho que você uns dois anos.
- De onde você conhece a Momo? Nós passamos nossa infância juntos e eu nunca te vi na vida - perguntou o protegido da menina Deviluke. Haruka bocejou, se lembrando que havia passado a última noite em claro, desenhando. Takane não deveria ter dormido nada também... será que ele conseguia convencer ela a cochilar um pouco quando voltassem para o dormitório?
- Quase todas as famílias descendentes de monstros foram surpreendentemente próximas. Kokonose. Enomoto. Pheles. Lewins. Rowling. Essas são as que me vem a mente agora - o menino explicou, coçando os olhos como uma criança. Ele mantinha os olhos no portal, para ver se sua protegida aparecia - Eu tenho o mesmo trabalho que Momo, em breve resumo.
Mais uma vez, ele afastou a pequena Deviluke.
- De qualquer forma... assim como essa menina, eu não existo. Na realidade... eu deveria estar morto. Se o mundo fosse como deveria ser, talvez...
- Konose? - Takane murmurou, aparecendo no portal. Ela havia soltado os cabelos, deixando uma catarata negra caindo-lhe nas costas - Pheles-san... eu posso falar com a Deviluke-san um momento... ?
Haruka riu e fez um gesto, como se passasse a palavra para Lyon. Embora ele estivesse com um rosto sério segundos atrás, agora estava descontraído.
- Sabe... aquele garoto é um idiota inocente que não tem o minimo interesse em mulheres - ela falou, andando graciosamente até Momo e apontando para Haruka. Seu olhar parecia superior... não superior como se ela fosse melhor que todos na sala, mas como se viesse de um plano acima daquele - Ele é um besta. Totalmente pervertido, as vezes. Faz coisas muito estranhas. Viciado em basebol. Doido por dinossauros. Estupidamente alto. Mas... ele também é muito gentil - Haruka havia ficado calado e não discordará de nada, mas a partir do "gentil" ele começou a ficar surpreso, e corar. Muito - Ele nunca vai sair do seu lado se você estiver em dificuldades. Também é um chef incrível: ele sempre vai fazer o seu almoço e levar para você, por mais que você peça para ele não fazer isso. Os desenhos e pinturas dele não são geniais, mas são bem agradáveis e as cores são revolucionarias também. Ele não se importa em fazer inimigos, se isso for te proteger. Ele é amigo de todos e não consegue ignorar quando alguém parece deslocado. Ele é alguém... alguém que talvez você não possa evitar de se apaixonar. Existem varias meninas que se apaixonaram por ele, mas se machucaram muito. Isso porque as palavras que ele diz machucam, muito.
Irritada, Takane chutou uma pedra que estava no chão. Ela piscava tão rápido que até formava uma brisa, se controlando para não gritar. A menina não fazia a minima ideia se Momo estava escutando ou não, mas ela falava.
- Isso porque ele é um idiota que só tem olhos para uma pessoa e que ignora totalmente as outras - ela falou, cruzando os braços - Ela não fazia a minima ideia que ele gostava dela, mas... bem, eu acho que ela se apaixonará por ele também, no fim das contas. Então... simplesmente evite se machucar, ok? Não vale a pena: ele é apenas um ator fazendo o papel de uma pessoa comum.
Ela suspirou, percebendo que até agora não havia feito uma pausa decente para respirar. Haruka desviou o olhar dela: não fazia a minima ideia que a garota se sentia daquela maneira.
- Eu conhecia uma Momo. Ela morreu - ela comentou, sombria - Torça para não ter o mesmo destino.
Takane lançou um olhar de desprezo para Lyon e se serviu de bolo. Ela havia usado Momo, mas estava tudo bem.
Ela havia falado muitas coisas que estavam presas dentro dela.
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Sex Out 19, 2012 2:58 pm
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- Quase todas as famílias descendentes de monstros foram surpreendentemente próximas. Kokonose. Enomoto. Pheles. Lewins. Rowling. Essas são as que me vem a mente agora. - O nome daquela família havia sido mencionada novamente, Lyon cerrou os punhos e socou um árvore próxima.
"Fale o nome dessa família de novo e eu acabo com a sua vida", verbalizou para Haruka.
Daquele portal sairam Takane e a outra garota.
- Pheles-san... eu posso falar com a Deviluke-san um momento... ? - DROGA, DROGA, DROGA! Por que as pessoas adoravam pronunciar aquele nome? Lyon só veio se acalmar quando quebrou uma árvore ao meio com um soco. Por fim falou:
- Não peça permissão a mim, eu não me importo com o que a Momo faça ou deixe de fazer, contanto que ela continue viva, está bom para mim... - Respondeu secamente.
Momo acompanhou Takane, deixando Lyon e Haruka sozinhos se encarando friamente enquanto a estranha apenas observava.
- Sabe... aquele garoto é um idiota inocente que não tem o minimo interesse em mulheres. Ele é um besta. Totalmente pervertido, as vezes. Faz coisas muito estranhas. Viciado em basebol. Doido por dinossauros. Estupidamente alto. Mas... ele também é muito gentil. Ele nunca vai sair do seu lado se você estiver em dificuldades. Também é um chef incrível: ele sempre vai fazer o seu almoço e levar para você, por mais que você peça para ele não fazer isso. Os desenhos e pinturas dele não são geniais, mas são bem agradáveis e as cores são revolucionarias também. Ele não se importa em fazer inimigos, se isso for te proteger. Ele é amigo de todos e não consegue ignorar quando alguém parece deslocado. Ele é alguém... alguém que talvez você não possa evitar de se apaixonar. Existem varias meninas que se apaixonaram por ele, mas se machucaram muito. Isso porque as palavras que ele diz machucam, muito.
O irônico foi que Momo ignorou totalmente o discurso de Takane, ela até tentou prestar atenção, mas perdeu o foco quando uma borboleta multi colorida passou frente a elas.
-Eu conhecia uma Momo. Ela morreu. - Disse Takane, mas Momo cortou antes que ela pudesse falar mais alguma coisa. - Se você acha que eu vou ter o mesmo destino dela, apenas ouça: Eu estou proibida de morrer até completar a minha missão.
Lyon retribuiu o olhar de desprezo de Takane com um olhar raivoso. Momo observou bem os seiso de Takane e ousou apertar um deles.
- Oww... São tão macios. - Sorriu.
Lyon corou quando viu a cena e correu até Momo, a segurando pelos braço e a levando para longe de Takane. "Droga, o que deu em você?!" murmurou para a garota de cabelos rosados.
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Re: A Estufa
por Takane Shion Sex Out 19, 2012 3:19 pm
What’s a reality that isn't a lie?
When your dreams have gone, then why repeat the daily grind? There's no point in it. A fantastic thing to say... People without faces and voices, still, that the way it goes.
Six trillion years and a night story
Naquele instante...
Naquele instante que Momo apertou os peitos de Takane, as lagrimas que começavam a se formar nos seus olhos se transformaram em lagrimas de pura raiva e vergonha. Se Haruka não estivesse segurado a menina, já teriam um cadáver.
- ME SOLTE, HARUKA! - ela ordenou, esperneando e agitando as mãos, suas unhas afiadas como garras de lobo ferindo tudo ao seu alcance - EU VOU MATAR ESSA...
- Momo, você é incrível - comentou Haruka, sonolento e com um sorriso no rosto. Parecia que ele ignorava que havia uma menina enfurecida em seus braços e que ela estava a ponto de matar alguém - Takane não fica assim a uns bons quatro anos. Me lembra a Ta-chan lá de trás: "nesse ritmo, eu vou desaparecer, por favor, me salve!". Era tão fof... - o ar foi expulso dos pulmões do menino com a cotovelada da menina. Ela se afastou e massageou o pulso que ele estava apertando.
- Seria melhor que você desaparecesse primeiro - ela comentou, fria, encarando Haruka. Pelo visto, ela havia esquecido completamente de Momo e voltava a sua fúria toda para o seu parceiro.
O menino havia esquecido do quanto a menina era assustadora.
- Ei, ei. Takane, sejamos razoáveis. Eu não disse por mal e...
- Eu vou te morder até a morte - ela ameaçou, seus olhos parecendo lâminas. Sim, Momo estava completamente apagada da mente da menina no momento - Seu pervertido com complexo de Lolita!
- Quem te chamou de Lolit... ?
As correntes sibilaram e quase acertaram o menino, quebrando o vidro atrás dele.
Ah... ela quer me matar.
Naquele instante que Momo apertou os peitos de Takane, as lagrimas que começavam a se formar nos seus olhos se transformaram em lagrimas de pura raiva e vergonha. Se Haruka não estivesse segurado a menina, já teriam um cadáver.
- ME SOLTE, HARUKA! - ela ordenou, esperneando e agitando as mãos, suas unhas afiadas como garras de lobo ferindo tudo ao seu alcance - EU VOU MATAR ESSA...
- Momo, você é incrível - comentou Haruka, sonolento e com um sorriso no rosto. Parecia que ele ignorava que havia uma menina enfurecida em seus braços e que ela estava a ponto de matar alguém - Takane não fica assim a uns bons quatro anos. Me lembra a Ta-chan lá de trás: "nesse ritmo, eu vou desaparecer, por favor, me salve!". Era tão fof... - o ar foi expulso dos pulmões do menino com a cotovelada da menina. Ela se afastou e massageou o pulso que ele estava apertando.
- Seria melhor que você desaparecesse primeiro - ela comentou, fria, encarando Haruka. Pelo visto, ela havia esquecido completamente de Momo e voltava a sua fúria toda para o seu parceiro.
O menino havia esquecido do quanto a menina era assustadora.
- Ei, ei. Takane, sejamos razoáveis. Eu não disse por mal e...
- Eu vou te morder até a morte - ela ameaçou, seus olhos parecendo lâminas. Sim, Momo estava completamente apagada da mente da menina no momento - Seu pervertido com complexo de Lolita!
- Quem te chamou de Lolit... ?
As correntes sibilaram e quase acertaram o menino, quebrando o vidro atrás dele.
Ah... ela quer me matar.
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Sex Out 19, 2012 3:37 pm
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Enquanto Takane ameaçava Momo de morte, a mesma ignorava a garota e murmurou um "obrigada" para Haruka e abraçou Lyon.
Mas foi quando o casal começou a brigar que Lyon passou a prestar mais atenção neles, ignorou totalmente o fato de correntes terem sido evocadas do nada.
- Kora... Haruka, certo? Eu sei que você queria "apertá-los" primeiro, hehe. E Srt. Takane, você não devia bater no seu namorado... - Sorriu, foi a primeira vez que Lyon sorriu desde que chegou naquele lugar. Momo riu e beijou a face de Lyon. "Boa garota" murmurrou.
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Re: A Estufa
por Takane Shion Sex Out 19, 2012 4:07 pm
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Aquela deveria ser a primeira e última vez que algo assim aconteceria comigo.
Foi o que eu pensei no momento.
- Haruka, certo? Eu sei que você queria "apertá-los" primeiro, hehe. E Srt. Takane, você não devia bater no seu namorado...
Ambos coraram. Takane parou o que fazia no ato e quase tropeçou, mas Haruka impediu que ela caísse de cara no chão segurando a sua mão. Os dois se afastaram rapidamente: o beijo já fora forçar, mas aquilo...
- Não é como se fossemos namorados...
- Na realidade, eu nunca pensei nisso e... - o menino começava a explicar, vergonhoso, quando o rosto de Takane encostou de leve nas suas costas. Ele se virou - O que foi, Takane, me abraçando pelas costas as...
O menina quase caiu no chão. Haruka rapidamente a segurou e a encarou, de longe: talvez tivesse desmaiado de cansaço por ter usado os poderes da sua foice tanto, mas algo estava errado. Parecia que a menina estava dormindo, mas mesmo assim...
Ele a carregou rapidamente até um lugar onde o chão estava limpo e conferiu seu pulso. Tudo normal. Então o garoto viu como estava a sua respiração.
Haruka arregalou os olhos.
- Takane... - a sua voz estava tensa. Ele nunca havia visto Takane vulnerável daquela maneira - Takane não está... ela não está respirando. Por favor, chamem um médico!
Como aquilo... havia acontecido?
Foi o que eu pensei no momento.
the girl who fell in love with demoniac nine-tailed fox/the boy who fell in love with a goddess of death
- Haruka, certo? Eu sei que você queria "apertá-los" primeiro, hehe. E Srt. Takane, você não devia bater no seu namorado...
Ambos coraram. Takane parou o que fazia no ato e quase tropeçou, mas Haruka impediu que ela caísse de cara no chão segurando a sua mão. Os dois se afastaram rapidamente: o beijo já fora forçar, mas aquilo...
- Não é como se fossemos namorados...
- Na realidade, eu nunca pensei nisso e... - o menino começava a explicar, vergonhoso, quando o rosto de Takane encostou de leve nas suas costas. Ele se virou - O que foi, Takane, me abraçando pelas costas as...
O menina quase caiu no chão. Haruka rapidamente a segurou e a encarou, de longe: talvez tivesse desmaiado de cansaço por ter usado os poderes da sua foice tanto, mas algo estava errado. Parecia que a menina estava dormindo, mas mesmo assim...
Ele a carregou rapidamente até um lugar onde o chão estava limpo e conferiu seu pulso. Tudo normal. Então o garoto viu como estava a sua respiração.
Haruka arregalou os olhos.
- Takane... - a sua voz estava tensa. Ele nunca havia visto Takane vulnerável daquela maneira - Takane não está... ela não está respirando. Por favor, chamem um médico!
Como aquilo... havia acontecido?
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Re: A Estufa
por Lyon P. Walker Sex Out 19, 2012 4:24 pm
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Momo quis ajudar na hora que Haruka disse que ela não estava respirando, os olhos de Momo se encheram de lágrimas e ela correu até a garota. Lyon impediu ela de fazer tal ação, segurando ela pelo pulso e fazendo um sinal negativo com a cabeça.
- Não...
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